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Crédito: Daniel Castellano
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De passagem por Brasília na semana passada, o governador Beto Richa disse a jornalistas que, a duras penas, começava a colher os frutos do ajuste fiscal promovido no Paraná. Um ajuste que se baseava em um pilar: aumento de ICMS e IPVA. Hoje se comprova como o curitibano compartilha a “colheita”: a capital é a campeã nacional do aumento de inflação.

Como mostram os dados do IBGE, a situação está feia em todo Brasil, por culpa de várias questões mais relacionadas ao governo federal, como o aumento da gasolina e, principalmente, da energia elétrica. Em Curitiba, no entanto, os sinais de que a bordoada seria maior estavam claros desde dezembro do ano passado. E não apenas por causa da inflação.

Na época da aprovação do tarifaço de Richa, estimativas do Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) apontavam que o aumento do ICMS e do IPVA ceifaria da renda dos paranaenses cerca de R$ 1,6 bilhão ao ano. São recursos que, na avaliação técnica da entidade, tirariam “das pessoas, das famílias e das empresas capacidade de consumir, de poupar e de investir”.

Também estava na cara que os empresários repassariam os custos das novas alíquotas para os preços finais dos produtos e serviços. A conta era simples: você teria menos dinheiro no bolso porque pagou mais IPVA e ainda seria forçado a gastar mais para comprar até 95 mil itens de consumo popular sujeitos ao aumento de ICMS. Essa é a realidade de hoje e dos próximos anos.

E que comprova que os frutos do tarifaço podem ser doces para o governo, mas invariavelmente amargos para o cidadão. Ou os serviços públicos prestados melhoraram na proporção do aumento de impostos?

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