“Delator” do mensalão, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) volta hoje com força total aos holofotes. Em entrevista à Folha de S. Paulo (o mesmo jornal para quem revelou o esquema em 2005), ele diz não será condenado nem preso.
Falastrão como sempre, Jefferson traçou um perfil dos ministros do STF. Disse que o relator da ação penal 470, Joaquim Barbosa, “joga para a galera”:
“O negócio dele é aplauso em botequim, ele gosta disso. O Joaquim devia se inscrever em partido político, daria um grande candidato. Eu o receberia no PTB de braços abertos. [risos]”
Sobre outros ministros, Jefferson pega leve:
“Vai ser todo mundo absolvido? Não acredito. Mas não será uma sentença política. O Ayres Britto [presidente do STF] é amicíssimo do governador de Sergipe [Marcelo Déda, do PT]. Foi feito ministro por ele e não é comprometido. O Marco Aurélio, o Gilmar Mendes… O Ricardo Lewandowski, apesar da relação com o PT, tem uma postura independente.”
Ao contrário de 2005, as declarações de Jefferson agora cheiram a um tiro no pé. Na verdade, é mais pimenta no caldo do julgamento, que começa na quinta-feira.
A propósito aí embaixo segue um vídeo com trechos da performance do ex-deputado durante as apurações do escândalo, há sete anos.
-
Tarcísio investe no controle de gastos e se diferencia de Lula em uma eventual disputa
-
Rankings de liberdade de expressão sobre o Brasil ignoram censura do Judiciário
-
Decisões do Congresso sobre vetos são vitórias da sociedade
-
Voluntários lamentam ausência do governo no resgate e salvamento de vidas no RS
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Estratégias eleitorais: o que está em jogo em uma eventual filiação de Tarcísio ao PL
TRE-RJ absolve Castro e mais 12 políticos da acusação de abuso de poder político e econômico
Bancada do agro na Câmara impõe ao MST derrota que pode esvaziar o movimento
Deixe sua opinião