A disputa entre os parlamentares por uma cadeira na mesa de direção da Câmara dos Deputados ou do Senado envolve 259 cargos comissionados, ou seja, de livre indicação.
A chamada “Mesa Diretora”, na Câmara dos Deputados, e a “Comissão Diretora”, no caso do Senado, têm a mesma composição: são 11 cadeiras (presidente, primeiro vice-presidente, segundo vice-presidente, primeiro secretário, segundo secretário, terceiro secretário e quarto secretário, além de quatro suplentes), com atribuições diferentes.
Assim, são 259 cargos comissionados nas mãos de 22 parlamentares.
Cada cadeira tem direito a contratar um determinado número de comissionados. Isso vale até mesmo para os suplentes: cada um dos quatro suplentes do Senado pode contratar até três assessores parlamentares; na Câmara dos Deputados, são cinco cargos para cada político empossado como suplente.
Mas o maior número de comissionados está, claro, nas presidências das Casas. No Senado, são 39 cargos de livre indicação do presidente da Comissão Diretora. A maior parte é assessor parlamentar (22) e secretário parlamentar (7). Mas também há dois motoristas e cargos como “diretor adjunto da Secretaria de Transparência” e “assessor especial de Planejamento e Modernização”.
LEVANTAMENTO
O levantamento do blog foi feito com apoio das assessorias de imprensa do Senado e da Câmara dos Deputados e não leva em consideração as funções comissionadas (exclusivas de servidores efetivos), que também são oferecidas.
TROCA DE COMANDO
As eleições que definirão os novos comandos das duas Casas para 2017 e 2018 ocorrerão no início de fevereiro, após o fim do recesso. Para presidir o Senado, o candidato “de consenso” é o peemedebista Eunício Oliveira (CE). Na direção da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é o favorito, no duelo com Jovair Arantes (PTB-GO).
Leia mais: Disputa pela cadeira de vice-presidente da Câmara dos Deputados tem fila de peemedebistas.
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