Neste ano, cada candidato ao governo do Paraná poderá gastar com suas campanhas eleitorais até R$ 9,1 milhões. Na hipótese de segundo turno, o teto estica, com um acréscimo de R$ 4.550.000,00. Os valores, definidos pela legislação eleitoral, têm ligação com o tamanho do eleitorado – são 7.975.223 no Paraná. Os candidatos ao governo de São Paulo, por exemplo, podem gastar mais: até R$ 21 milhões no primeiro turno. Já na corrida ao governo do Acre os concorrentes serão obrigados a fazer campanhas mais baratas – até R$ 2,8 milhões.
Mas, em 2014, quanto foi gasto no Paraná? Somente o candidato eleito, Beto Richa (PSDB), declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter feito uma despesa de R$ 29.702.083,37, o que representa mais de três vezes o teto de gasto definido para o primeiro turno da disputa de 2018, sem correção inflacionária.
Os dois outros principais candidatos naquele pleito – Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (MDB) – também registraram gastos superiores ao teto de 2018: Gleisi gastou quase R$ 25 milhões; Requião gastou quase R$ 12 milhões.
A ideia é que as campanhas eleitorais deste ano apresentem valores menores, na comparação com 2014, quando ainda eram permitidas as doações do empresariado. Agora, há apenas três fontes de financiamento: Fundão Eleitoral (recursos públicos distribuídos aos partidos políticos), doações de pessoas físicas e dinheiro do próprio bolso.
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