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Balsa cruza o rio Paraná com destino à cidade Salto Del Guayrá, no Paraguai. (Foto: Brunno Covello / Agência de Notícias Gazeta do Povo)
Balsa cruza o rio Paraná com destino à cidade Salto Del Guayrá, no Paraguai. (Foto: Brunno Covello / Agência de Notícias Gazeta do Povo)| Foto:
Balsa cruza o rio Paraná com destino à cidade Salto Del Guayrá, no Paraguai. (Foto: Brunno Covello / Agência de Notícias Gazeta do Povo)

Balsa cruza o rio Paraná com destino à cidade Salto Del Guayrá, no Paraguai. (Foto: Brunno Covello / Agência de Notícias Gazeta do Povo)

 

Bom, não resistimos. Em Guaíra, demos uma escapada para Salto del Guayrá, no Paraguai. Sandra, Audrey, Edu, Mazzo, Deda, João e Fernando: foi uma escapadinha para comprarmos um agrado para quem deixamos em casa. Não perdemos mais do que uma hora (mentira! Foram quatro horas para ir e voltar).

Resolvemos fazer a travessia pelo meio mais comum utilizado pela população simples das duas cidades: a balsa. Ela serve principalmente aos caminhoneiros paraguaios e brasileiros que transportam milho e soja do país vizinho para cá e cobra módicos R$ 2 para pessoa física. Bicicletas não pagam taxa extra.

Tem que botar o pé no barro para embarcar e é preciso correr porque o pessoal não espera. A estrutura na beira do rio Paraná é precária e o transbordo é feito em um montículo de terra amassada. Qualquer dificuldade é amenizada pela simpatia do comandante do barco Uirapuru, de bandeira paraguaia.

O rio Paraná é bonito e tem um suave encontro das águas. O rio Piquiri, que nasce perto de Turvo – na região de Guarapuava -, atravessa o estado e chega a foz com águas barrentas, principalmente nestes dias de chuva intensa. O Paranazão desce desde a divisa do Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná com águas um pouco mais limpas.

Portanto, saímos de Guaíra com água num tom marrom escuro e chegamos a Salto del Guaíra com a água em tom marrom claro. No meio disso, balsas extraem areia que é utilizada na construção civil dos dois países. A travessia também proporciona uma bela vista da ponte Ayton Senna, com 4 quilômetros de extensão, outro caminho para chegar às compras, digo, ao país vizinho.

Com preços em reais e menos muvuca que Ciudad del Leste, na região de Foz do Iguaçu, Salto del Guayrá tem um comércio voltado ao turista brasileiro. Dá para entrar de carro tranquilamente para aproveitar os preços atrativos de computadores, eletroeletrônicos e perfumes. Uma coisa é igual a Ciudad del Leste: incontáveis vendedores de meias pelas ruas.

O Brunno, imaginando ser ainda um guri, entusiasmou-se e voltou de lá com um Playstation. Por algum motivo que ainda não entendi, recebi centenas de ofertas de barbeador elétrico. Não comprei.

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