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Tablet substitui computador? Minha experiência (parte I)
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A Apple trouxe recentemente ao mercado o novo iPad Pro, com melhorias no sistema operacional e nas funcionalidades em geral, focando em produtividade. O iOS 11 está mais turbinado e acessórios como a Apple Pencil e o teclado estão recebendo muitos elogios.

Em breve falarei aqui especificamente do iPad Pro, mas no momento meu alvo é a familia de tablets que venho usando há quase um ano e que praticamente me fez deixar de lado os computadores: a linha Galaxy Tab A com S Pen. É equivalente ao smartphone Galaxy Note, só que em tablets. A Samsung recentemente lançou o tablet S3 para bater de frente com o iPad Pro e ambos são o que há de mais avançado nessa categoria de dispositivos. Até então, o hardware e o software sempre ficavam um passo atrás dos smartphones. Parece que a indústria está mudando seu ponto de vista, já que a mudança acontece num momento em que tablets em geral sofrem revés nas vendas.

A dúvida que pairava desde o surgimento desse tipo de dispositivo era: eles podem substituir um computador? Não podiam. Sempre foram auxiliares, embora para usuários de uso bem básico de tarefas digitais, servissem. A pergunta, portanto passou a ser: eles podem, agora, com tanta evolução, substituir um computador?

Tive dois iPads, a primeira geração de 2010 e a primeira geração do mini. Usei para ler feeds e notícias, trabalhar no Office, escrever no blog, usar o Evernote e dar aulas usando o app Keynote e um cabo para datashow. Na verdade, minhas necessidades mais elaboradas ficavam aos cuidados do Macbook Air. Não havia do que reclamar: é o melhor laptop que tive até hoje, a melhor combinação entre portabilidade e produtividade.

As coisas mudaram quando passei a usar o smartphone Galaxy Note 5 e vi o quanto a caneta mudava minha relação com os dispositivos móveis. Entrei nesse mundo, aliás, por causa das canetas: as stylus dos Palms e Windows Mobile era o que eu mais amava nesses aparelhos e não havia experiência igual em portáteis convencionais.

Deixei o iPad mini de lado e parti para o mundo Android. Primeiro foi com o Galaxy Tab A de 2015, ano passado. Há 2 meses, com seu sucessor, o Tab A de 2016. Ambos com a caneta S Pen, que para mim é o diferencial. Antes da Apple Pencil surgir, usei diversas canetas nos iPads: desde as com ponta de borracha até as sofisticadas com bluetooth. Nenhuma se comparava à S Pen em simplicidade e eficiência.

Mas não parti para a mudança com o objetivo de substituir o computador. Eu queria muito mais que isso! Queria substituir papeis e cadernos. Desejava uma experiência mais completa como profissional e estudante. Para quem estuda, sabe-se que escrever é muito mais eficiente no aprendizado que digitar. E, de fato, meu desempenho muda completamente quando posso rabiscar meus esquemas, fazer mapas mentais e escrever à mão meus resumos e anotações. Mesmo para o trabalho, todo rascunho de post ou resenha de aparelho nasce sempre de uma nota rabiscada à mão.

Com o passar do tempo, fui usando o Tab A para mais e mais coisas, e o Macbook Air e o Mac mini de casa foram ficando de lado. Por puro comodismo: eu levava o tablet para todo canto, então, quando queria fazer qualquer coisa, ele já estava ali. E a 1 segundo do toque de um botão! Podia usá-lo até em pé, revisando prontuários de pacientes. Quando precisava produzir, tinha o teclado bluetooth externo que já usava com o iPad. E agora, com o ultraportátil da Microsoft, nem preciso lembrar de pegá-lo antes de sair de casa, pois mora em definitivo dentro da bolsa. Os Macs ficaram exclusivos para as tarefas de editar áudio e vídeo e transmitir minhas aulas online.

Na continuação deste post, quarta-feira, mostrarei em detalhes como uso o Tab A para estudar e trabalhar.

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