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Exploração no trabalho – Por que ainda existe?
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Dados do Ministério do Trabalho apontam para uma estatística preocupante: aproximadamente 55% dos jovens com menos de 14 anos que trabalham não recebem qualquer tipo de remuneração. Isso caracteriza exploração do trabalho infantil. Na agricultura, esse cenário é bem comum: as crianças trabalham para ajudar os pais a complementar o orçamento familiar.

Mas o problema não se dá apenas no Brasil: o trabalho infantil acontece de forma espantosa em todo o mundo. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), existem mais de 250 milhões crianças trabalhando.

Sabe-se que as crianças não podem ter responsabilidades demais para sua idade, precisam aproveitar ao máximo as etapas dessa fase que servirá de base para toda uma vida. As crianças são o futuro da nação. Portanto, elas não podem desde tão pequenas trabalhar de forma que não vejam perspectivas de futuro.

Muitos foram os casos descobertos no Brasil de exploração também de adultos, com pessoas enganadas e que tiveram que trabalhar recebendo muito pouco. Sem qualquer direito trabalhista, muito menos carteira assinada, essas pessoas acabam nas mãos de exploradores que as iludem e as fazem pensar que o que estão fazendo é justo.


Pensar que muitos precisam se submeter a trabalhar de forma desumana, nos faz pensar que alguma coisa esta errada – em pleno século XXI. Apesar de algumas melhoras, as questões sociais que retratam as mais diversas realidades do nosso país ainda são alarmantes, um olhar mais atento para os direitos sociais e a forma como as riquezas estão distribuídas de forma tão desigual são fatores que precisam de questionamentos.

Essa realidade que ainda absurdamente existe pode explicar em partes o porquê de tantas crianças precisarem trabalhar e de tantas famílias se submeterem a trabalhar por quase nada. Não é isso o que queremos; em um país com tantas riquezas, essas situações precisam deixar logo de existir.

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