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Pacto: Bacellar, Gomyde, Petraglia, Bohlen, Macias, Jairo Marcelino e Tetto. (Divulgação)
Pacto: Bacellar, Gomyde, Petraglia, Bohlen, Macias, Jairo Marcelino e Tetto. (Divulgação)| Foto:
Pacto: Bacellar, Gomyde, Petraglia, Bohlen, Macias, Jairo Marcelino e Tetto. (Divulgação)

Pacto: Bacellar, Gomyde, Petraglia, Bohlen, Macias, Jairo Marcelino e Tetto. (Divulgação)

Atlético e Coritiba vivem, definitivamente, um novo tempo nas suas relações institucionais. Após as patéticas brigas via notas oficiais entre 2011 e 2013, os rivais ensaiaram uma aproximação ainda ano passado e, a partir da posse da nova gestão coxa-branca acertaram ainda mais o passo – tendo como marco histórico o jantar entre Petraglia e Bacellar há cerca de 20 dias. Duvida? O Intervalo relembra sete casos que comprovam essa afinidade. E indica três situações em que a coisa pode desandar.

 

Patrocínio TIM

Foi o primeiro ato concreto da nova relação entre os clubes. Costurado ainda ano passado, o contrato foi assinado em janeiro. Coritiba e Atlético carregam a marca da operadora de telefonia na camisa, recebem o mesmo valor e tem uma série de ações casadas previstas. Entrou para a história a foto em que Mauro Hollzman e Luiz Salim Emed seguram a camisa do Coritiba e Ernesto Pedroso, a camisa do Atlético.

 

Eleição da FPF

A dupla de Atletiba se uniu contra o atual presidente Hélio Cury. Primeiro, orbitaram em torno da candidatura de Juliano Tetto. Depois, fecharam com Ricardo Gomyde, mesmo com o Paraná ainda querendo Tetto como cabeça de chapa.

 

Caso Riuler

A ida do volante do sub-17 alviverde para o CT do Caju tinha tudo para ser mais um caso arrastado nos bastidores. Não foi. O imbróglio foi resolvido extrajudicialmente, com Riuler assinando com o Atlético e o Coritiba ficando com uma participação nos direitos econômicos. Ou seja, quando o jogador for vendido, os rivais dividirão o lucro.

 

Lei de Responsabilidade Fiscal

Mario Celso Petraglia e André Macias almoçaram juntos em Brasília, semana passada, na audiência do governo federal com presidentes de clubes, para tratar da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. Mais do que isso, se posicionaram da mesma maneira nas discussões da LRFE. Os dois clubes defendem contrapartidas rigorosas aos clubes que não honrarem seus compromissos.

 

Plano de sócios

Para o início do Brasileiro, Coritiba e Atlético programam uma ação conjunta com o objetivo de angariar sócios. A ideia é propor um desafio às torcidas, em que aquele que fizer mais sócios durante a campanha, vence.

 

Negociação com a Caixa

Os dois clubes já tiveram um primeiro contato conjunto com a Caixa Econômica Federal para negociar a renovação do patrocínio de camisa. A iniciativa foi bem recebida pelo banco, que fechou acordo de R$ 6 milhões por um ano com as duas equipes. O contrato com o Coxa vence em maio – e o clube precisa renovar a Certidão Negativa de Débito tanto para renovar como para receber dinheiro do contrato atual. O do Atlético vai até junho.

 

Receita de TV

Desde o ano passado Coritiba e Atlético conversam sobre uma ação conjunta para melhorar sua participação no dinheiro de transmissão do Brasileirão. Com o contrato de TV aberta e fechada com valor fixo, o jeito é tentar melhorar a participação no pay per view. Ainda ano passado, Petraglia e Vilson Ribeiro de Andrade tiveram uma primeira conversa para apresentar um alternativa ao critério de distribuição da receita. O modelo atual cruza dados do Ibope e do Datafolha. Por essa métrica, o Coritiba deve receber R$ 4,8 milhões e o Atlético, R$ 3,8 milhões. O Bahia sozinho embolsará R$ 11,1 milhões. Os pagamentos serão em fevereiro e março.

 

Aqui pode dar briga…

Arena Atletiba

Seria a evolução do namoro para o casamento, com os dois sob o mesmo teto com a justificativa de que a Arena Atletiba seria lucrativa para ambos. O tema é espinhoso demais, por despertar rejeição elevadíssima entre os torcedores dos dois lados. Levar a ideia adiante é certeza de dor de cabeça para as diretorias e mesmo abortá-la existe um tato que não faz parte do histórico dos clubes locais.

 

Ingressos para o clássico

Em 2012, após várias tentativas, Coritiba e Atlético conseguiram conceber dois clássicos de torcida única no Campeonato Paranaense. A ideia foi reavivada ano passado, para o Brasileiro, mas acabou abortada pela Justiça. O único clássico marcado por enquanto será no Couto Pereira, dia 22 de março. Mas é certo que haverá um jogo no Couto e outro na Arena no Brasileiro, fora possíveis encontros no mata-mata do Estadual e na Copa do Brasil.

 

Arbitragem no clássico

Outro casca de banana com histórico devastador na relação dos clubes. Basta um impedido marcado, um cartão exagerado ou um gol duvidoso no clássico para dirigentes desfiarem teorias de benefício do apito ao rival. Será que o namoro novo da dupla Atletiba resiste a uma tormenta dessas?

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