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O massagista do Brasil de Pelotas com um espeto na mão: 11 expulsos e vários não identificados na confusão. (Roberto Custódio/ JL).
O massagista do Brasil de Pelotas com um espeto na mão: 11 expulsos e vários não identificados na confusão. (Roberto Custódio/ JL).| Foto:

Quer uma medida exata do tamanho da briga entre jogadores de Londrina e Brasil Pelotas, sábado, no Estádio do Café? Dê uma olhada na súmula do árbitro Edson Valadão. Faltou espaço na versão eletrônica do documento, disponível no site da CBF, para relatar o tumulto e todos os expulsos.

 

Ao todo, o árbitro expulsou 11 pessoas: três jogadores, os dois técnicos e seis membros das comissões técnicas. O próprio relato, contudo, indica que o número poderia ser maior. Valadão cita que um reserva do Brasil não identificado chutou Chimbika, o mordomo do LEC caído no chão. Também fala que houve confusão generalizada, sem conseguir identificar todos os envolvidos. Ao explicar a última expulsão, de Paulo Cezar Teixeira, o massagista do Brasil, simplesmente acaba o espaço disponível da súmula eletrônica. Exatamente quando o árbitro apontaria um dos detalhes mais bizarros da Batalha do Café: Teixeira tinha um espeto de churrasco nas mãos.

 

Certo mesmo é que todos os citados na súmula estão sujeitos a punições severas. Não só eles, mas também o Londrina, por causa do arremesso de um rádio no gramado. E não apenas na Justiça Desportiva, sendo que foram registrados quatro boletins de ocorrência no 6º Distrito Policial da cidade. Confira o relato da súmula. Os negritos são do blog.

 

O massagista do Brasil de Pelotas com um espeto na mão: 11 expulsos e vários não identificados na confusão. (Roberto Custódio/ JL).

O massagista do Brasil de Pelotas com um espeto na mão: 11 expulsos e vários não identificados na confusão. (Roberto Custódio/ JL).

“1º) Venho informar que no intervalo da partida ocorreu um princípio de tumulto entre os atletas de ambas as equipes na entrada de seus vestiários, mas que foi controlado por nossa rápida intervenção (equipe de arbitragem) com a presença física e utilização do apito e também com o apoio de policiais militares que faziam nossa escolta. devido ao ocorrido e aos ânimos exaltados (discussões) demonstrados antes mesmo do início da partida, questionei o sr. 1º Tenente sr. Jacchell, comandante do policiamento, qual era seu efetivo, o qual informou que tinha um efetivo disponível de 73 policiais militares no estádio, assim solicitei que reforçasse o policiamento nos arredores do campo de jogo, principalmente nas proximidades dos vestiários das equipes, solicitação que visava evitar quaisquer tipos de confronto entre os integrantes das equipes durante ou após a partida.

 

2º) informo que aos 12 minutos do 2º tempo de jogo, quando de uma paralisação para retirada pela maca o atleta de nº 10, sr. márcio h. b. hahn, do g. e brasil, o qual estava caído no gramado e de sua saída até lateral foi arremessado um rádio portátil pequeno, caindo próximo ao assistente nº 2, médico do g. e. brasil, o atleta acima e os maqueiros, vindo da arquibancada onde se encontrava a torcida do londrina e. c, objeto que não atingiu ninguém. o torcedor que o arremessou foi identificado como diego zorzi, de 26 anos, conforme comunicação de ocorrência policial, opm 4ª cia, nº do protocolo af 220635, de 01/11/14 em londrina – pr.

 

3º) aos 19 minutos do 2º tempo, expulsei diretamente do campo de jogo, o atleta nº 21, sr. madson leppaus do nascimento, do londrina e. c, por, fora da disputa de bola, chutar a perna de seu adversário de nº 08, sr. césar w. a. portela, do g. e brasil, que se encontrava caído no gramado após uma disputa de bola e de sua saída pela linha de meta. o atleta atingido continuou normalmente na partida.

 

4º) aos 26 minutos do 2º tempo, excluí do banco de reservas o sr. rogério zimmermann, técnico do g. e. brasil, por reclamar de maneira acintosa e persistentemente após sofrer o gol de empate, abrindo os dois braços para cima e para baixo, dando socos no ar e dizendo: “Vocês são uma piada, estão de sacanagem com a gente, arbitragem é um circo”, o qual já havia sido advertido sobre sua conduta anteriormente. quando o técnico saía dos arredores do campo de jogo, retardou-a, dizendo “Não fiz nada”, fez gestos com os dedos demonstrando o placar de 2 x 1, para a torcida e bancos de reservas, ambos do londrina, estando o jogo paralisado. ato seguido também excluí do banco de reservas do londrina e. c dois integrantes da comissão técnica (assistente técnico e preparador físico), os quais se dirigiram para o seu vestiário imediatamente. após reiniciar a partida e durante nova paralisação, aos 28 minutos de jogo, em virtude de uma falta a favor do londrina e. c próximo à área adversária, visualizamos uma confusão na entrada dos vestiários localizados atrás da meta defendida pelo goleiro da equipe g. e brasil. a partir deste momento, deu-se início a um confronto generalizado entre atletas (jogador e suplentes) e comissões técnicas de ambas as equipes, não sendo possível precisar quem o desencadeou. durante o confronto foi possível identificar como pessoas envolvidas da equipe do londrina e. c, o técnico (sr. cláudio tencati), o fisioterapeuta (sr. marcelo rockenbach) e o atleta nº 06, allan vieira reis. já da equipe do g. e brasil, o auxiliar técnico (sr. alex lessa), o preparador físico (sr. joão beschorner), o massagista (sr. paulo sérgio), o atleta nº 01, sr. eduardo martini e um substituto não identificado, conforme relatos posteriores. durante o confronto a equipe de arbitragem permaneceu dentro do campo de jogo, escoltada pelo policiamento, próximo ao confronto observando os fatos não se envolvendo nos atos ocorridos. o jogo ficou paralisado por 22 minutos até o policiamento controlar os envolvidos e só se reiniciou após garantia, por parte do comandante do policiamento sr. 1º tenente jacchell, de condições de . segurança necessárias para a continuidade da partida.

 

5º) Aos 26 minutos do 2º tempo, excluí do banco de reservas, o Sr. Aléssio da Costa Antunes, assistente técnico da equipe do Londrina E. C, por reclamar persistentemente da arbitragem, desferir socos no teto do banco de reservas de sua equipe e gesticular com os braços abertos continuamente.

 

6º) Aos 26 minutos do 2º tempo, excluí do banco de reservas, o Sr. João Carlos M. Ruiz, preparador físico do Londrina E. C, por reclamar das marcações da arbitragem persistentemente, desferir socos no teto do banco de reservas, dizer, “Porra só dá para um lado” e gesticular com os braços abertos. Fato informado pelo árbitro assistente nº 01 Sr. Evandro Gomes Ferreira.

 

7º) Aos 28 minutos do 2º tempo, quando a partida se encontrava paralisada, expulsei diretamente do campo de jogo o atleta nº 01, Sr. Eduardo Martini, do G. E Brasil, por dar um soco no rosto de um membro oficial da equipe do Londrina E. C, o qual se encontrava fora do campo de jogo, vulgo “Chimbinha”, durante o confronto citado anteriormente. Logo após ser socado, “Chimbinha”, caiu no chão e foi atingido por com um chute no rosto por um atleta substituto do G. E Brasil, o qual não foi identificado por usar colete e estar no meio do confronto.

 

8º) Aos 28 minutos do 2º tempo, quando a partida se encontrava paralisada, expulsei diretamente do campo de jogo o atleta nº 06, Sr. Allan Vieira Reis, do Londrina E. C, por dar um soco nas costas de um substituto adversário que se encontrava fora do campo de jogo, e me proferir as seguintes palavras “Pode me expulsar seu fraco, tá olhando o que?”, não sendo possível identificar o atleta atingido por usar colete e estar no meio do confronto já citado.

 

9º) Aos 28 minutos do 2º tempo, quando a partida se encontrava paralisada, excluí do banco de reservas, o Sr. Cláudio A. Tencati, técnico da equipe do Londrina E. C, durante um confronto generalizado, por invadir o campo de jogo, reclamar da arbitragem dizendo “É tudo culpa sua, só dá para eles” e gesticular com os braços de maneira acintosa desaprovando as decisões da arbitragem, sendo que tentou se aproximar do quarteto de arbitragem onde foi necessária a intervenção de integrantes de sua comissão técnica para evitar sua aproximação. O Sr. Cláudio A. Tencati já havia sido advertido anteriormente sobre sua conduta inadequada.

 

10º) Aos 28 minutos do 2º tempo, quando a partida se encontrava paralisada, excluí do banco de reservas, o Sr. Marcelo F. B. Rockenbach, fisioterapeuta da equipe do Londrina E. C, por invadir o campo de jogo, durante um confronto generalizado, e ofender seus adversários dizendo, “Vai tomar no seu cu, gaúchos filhos da puta”. Fato presenciado e informado pelo árbitro assistente 01, Sr. Evandro Gomes Ferreira.

 

11º) Aos 28 minutos do 2º tempo, quando a partida se encontrava paralisada, excluí do banco de reservas, o Sr. Alex Lessa, auxiliar técnico da equipe do G. E. Brasil, por invadir o campo de jogo, durante um confronto generalizado, ofender e ameaçar seus adversários dizendo, “Vocês vão voltar lá, aí você vão ver seus filhos da puta”. Fato presenciado e informado pelo 4º árbitro, Sr. Leonardo Sigari Zanon.

 

12º) Aos 28 minutos do 2º tempo, quando a partida se encontrava paralisada, excluí do banco de reservas, o Sr. João Beschorner, preparador físico da equipe do G. E. Brasil, por invadir o campo de jogo, durante um confronto generalizado, e ofender seus adversários dizendo “Seus fracos, não sabem perder, seus filhos da puta, vai tomar no cu”. Fato presenciado e informado pelo árbitro assistente 02, Sr. Leandro dos Santos Ruberdo.

13º) Aos 28 minutos do 2º tempo, quando a partida se encontrava paralisada, excluí do banco de reservas, o Sr. Paulo César Teixeira, massagista da equipe do G. E. Brasil, por invadir o campo de jogo, durante um confronto generalizado, e ofender seus adversários fazendo gesto com o dedo médio em riste, dizendo, “Vai tomar no cu”, sendo que visualizamos em sua mão um objeto que a distância, n

 

Veja um vídeo com parte da confusão no Estádio do Café

Veja também um slideshow com fotos da briga generalizada.

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