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Pacto: Bacellar, Gomyde, Petraglia, Bohlen, Macias, Jairo Marcelino e Tetto. (Divulgação)
Pacto: Bacellar, Gomyde, Petraglia, Bohlen, Macias, Jairo Marcelino e Tetto. (Divulgação)| Foto:
Pacto: Bacellar, Gomyde, Petraglia, Bohlen, Macias, Jairo Marcelino e Tetto. (Divulgação)

Pacto: Bacellar, Gomyde, Petraglia, Bohlen, Macias, Jairo Marcelino e Tetto. (Divulgação)

Uma reunião no fim da tarde desta quinta-feira (5), em Curitiba, costurou uma chapa única de oposição para disputar com Hélio Cury a presidência da Federação Paranaense de Futebol. Ricardo Gomyde será candidato a presidente, com Juliano Tetto como vice. Ambos haviam chegado a lançar candidatura própria.

 

A sugestão de unificar a candidatura partiu dos presidentes de Atlético (Mario Celso Petraglia), Coritiba (Rogério Bacellar) e Paraná (Rubens Bohlen). Os três, mais o vereador Jairo Marcelino (PSD), estiveram na reunião. Bohlen defendeu a indicação de Tetto como presidente. Petraglia e Bacellar bancaram Gomyde.

 

“Não podia ter duas oposições. Alguém tinha de ceder e quem cedeu fui eu. Tenho um perfil mais técnico, enquanto o Gomyde tem um perfil mais político, tem experiência em eleição e acesso à CBF”, explicou Tetto.

 

Havia uma preocupação com uma possível rejeição ao nome de Gomyde entre os clubes amadores, base de Hélio Cury. Quem terá a missão de romper essa barreira é Genivaldo Santos, ex-presidente do Bairro Alto e um dos candidatos á vice na chapa. “É o amador que define a eleição. Você precisa ter 80% dos clubes profissionais e 40% do amador para ganhar”, disse Santos.

 

Segundo o cálculo do dirigente, o colégio eleitoral da FPF terá 63 votantes. São 20 clubes profissionais, 6 ligas amadoras e 37 times amadores. Ou seja, com 33 votos se ganha a eleição.

 

Outra preocupação em torno de Gomyde seria a possibilidade de ele voltar ao governo federal. Nos últimos anos este no Ministério do Esporte, com atuação direta na organização da Copa do Mundo. Atender a um chamado do Planalto, porém, está descartado.

 

“Já me chamou e eu não fui. O Aldo Rebello [ex-ministro do Esporte] me convidou para a Ciência e Tecnologia e eu recusei. O próprio George Hilton me convidou para seguir no ministério, mas recusei. Eu para Brasília não vou”, garantiu Gomyde, que pretende restabelecer o laço com a CBF, enfraquecido pela participação de Hélio Cury na articulação de uma oposição contra Marco Polo Del Nero.

 

“Não faz sentido o rompimento, tirar a CBF para inimiga. Tenho amizade com as principais lideranças da CBF em função da Copa. A Federação precisa se posicionar a favor dos clubes do Paraná”, disse o candidato.

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