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A "homenagem" da torcida do Coritiba a Wagner Reway, no jogo contra a Chapecoense. (Albari Rosa/ Gazeta do Povo)
A "homenagem" da torcida do Coritiba a Wagner Reway, no jogo contra a Chapecoense. (Albari Rosa/ Gazeta do Povo)| Foto:
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A “homenagem” da torcida do Coritiba a Wagner Reway, no jogo contra a Chapecoense. (Albari Rosa/ Gazeta do Povo)

O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, aproveitará uma reunião com a diretoria da CBF, na sexta-feira, para cobrar um esclarecimento em nome dos clubes sobre qual critério é válido em lances de mão na bola dentro da grande área.

 

Há alguns dias, Vilson ouviu do chefe da Comissão de Arbitragem, Sergio Corrêa, que qualquer contato do braço com a bola na área é pênalti, independentemente da intenção do jogador. Essa orientação, que teria partido da Fifa, fez Corrêa considerar correta a marcação do segundo pênalti a favor do Flamengo contra o Coritiba, pela Copa do Brasil.

 

Nesta quarta-feira, o chefe de arbitragem da Fifa, Massimo Busacca, disse que nada mudou na orientação da Fifa e que a intenção do jogador deve ser levada em conta, sim. “Existe o movimento natural de pular, ou correr, que você não pode fazer com as mãos coladas no corpo. Se a bola bate na mão em casos assim, é claro que não é falta. Da mesma forma, quando um jogador desliza para tentar cortar um cruzamento, não é natural que ele levante a mão. Aí sim é falta. Os árbitros têm que entender quando o jogador faz um gesto para ampliar a área do corpo. Marcar falta toda vez que a bola bate no braço é um desrespeito ao atleta. Os braços fazem parte do corpo, é importante para encontrar equilíbrio”, explicou a jornalistas brasileiros.

 

“Acabei de ver essa notícia e fiquei pasmo. Tenho uma reunião na CBF, sexta-feira, e voi pedir esclarecimento em nome dos clubes, saber qual critério a CBF vai aplicar. Quando estive com o Sergio, falei que não iríamos mais treinar finalização, mas acertar a bola na mão do adversário, porque seria pênalti. Qual critério será aplicado na rodada de hoje?”, disse Vilson ao Intervalo.

O dirigente, contudo, afirmou que não há margem legal para, por causa da orientação errada da CBF aos árbitros, qualquer partida ser anulada. “É erro de interpretação de regra, portanto um erro de fato. Nesse caso, a legislação não te dá condições de pedir a anulação”, afirmou.

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