• Carregando...
Picler, que passou a maior parte de sua carreira política no PDT, assumiu o comando do Patriota no estado após o deputado estadual Ricardo Arruda (Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)
Picler, que passou a maior parte de sua carreira política no PDT, assumiu o comando do Patriota no estado após o deputado estadual Ricardo Arruda (Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)| Foto:

O ex-deputado federal e dono do Grupo Uninter, Wilson Picler, é o novo presidente estadual do Patriota, antes chamado de Partido Ecológico Nacional. O empresário chegou ao diretório do Paraná com um discurso moderado que destoa da retórica do partido, mais alinhado à direita e à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). O Patriota chegou a tentar filiar Bolsonaro, mas o deputado saiu do PSC para o PSL.

“É um partido com um perfil atual, que os brasileiros estão buscando. Uma identidade nova para a política. Vamos conduzir o Patriota neste sentido, como um partido de orientação de centro, centro-direita, mas sem radicalismos”, afirmou Picler em vídeo em que aparece ao lado do presidente nacional da legenda, Adilson Barroso.

Segundo a assessoria de Wilson Picler, os diretórios do partido são independentes e uma condição que ele impôs ao assumir o Patriota no Paraná foi ter liberdade para escolher a qual candidato dará seu apoio. Ainda segundo a assessoria, o partido tem conversado sobre apoiar a candidatura de Álvaro Dias.

LEIA MAIS: Vereador admite: até liberação de corpo em hospital depende de interferência política

Picler, que passou a maior parte de sua carreira política no PDT, assumiu o comando do Patriota no estado após o deputado estadual Ricardo Arruda, agora no PSL, deixar a legenda. Arruda tem tido dificuldades em viabilizar sua reeleição em seu nicho original, a Igreja Mundial, e tem buscado se alinhar cada vez mais a figura de Jair Bolsonaro.

Desde sua fundação, como Partido Ecológico Nacional, o Patriota tem sido  fonte de contradições ideológicas. A pauta ecológica nunca foi levada a sério e o partido tem se notabilizado pela característica fisiológica e o perfil conservador. No Paraná, a legenda já esteve sob o comando do deputado federal Fernando Francischini, agora também no PSL. Com a negativa de Bolsonaro ao convite de filiação, a legenda perdeu a perspectiva de relevância no cenário nacional e passa por um processo de esvaziamento de poder político.

Acompanhe o blog no Twitter.

 

 

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]