Enquanto os pré-candidatos ao Senado Federal usam suas redes sociais para esquentar os motores antes de ser dada a largada para a corrida eleitoral, o ex-governador Beto Richa (PSDB) recorre a esses canais para se defender de acusações de corrupção. No Facebook, desde que o teor da proposta de delação de Maurício Fanini veio a público, Richa fez duas postagens: uma com um vídeo em que se defende das acusações e diz que o ex-aliado mente; e outra chamando para uma entrevista concedida à Rádio Jovem Pan – outra ocasião em que se defendeu.
Fora do governo, Richa já não conta com as estruturas públicas nem com a imprensa alinhada ao governo para divulgar seu trabalho ou – como gostam de dizer os políticos – para defender seu legado à frente do Paraná. Por isso as redes sociais são, hoje, a principal forma de o governador se comunicar com o eleitorado.
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Apesar de não poderem ser tomadas como o todo da campanha, as redes sociais do ex-governador dão a impressão de que a eleição é, por enquanto, assunto secundário para Richa. Essa pouca disposição para o embate eleitoral parece animar os adversários.
Como informou o jornalista Rogério Galindo em seu blog, já se comenta sobre a possibilidade de Ricardo Barros estar pensando no nome do deputado federal Fernando Francischini como possível substituto caso o ex-governador siga tendo problemas com denúncias graves.
O ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT) é outro político que está de olho em um possível naufrágio da campanha de Richa. Embora se apresente oficialmente como deputado federal, ele não descarta a possibilidade de disputar o senado e condiciona essa decisão ao desempenho de Richa no período pré-eleitoral.
Assista ao vídeo postado por Richa no Facebook
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