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Governadora Cida Borghetti (PP) (Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)
Governadora Cida Borghetti (PP) (Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)| Foto:

A campanha eleitoral mal começou, mas a candidata Cida Borghetti (PP) já arrecadou R$ 4,9 milhões para sua candidatura ao governo do Paraná. Como o TSE determinou que as campanhas de governador no estado não podem custar mais que R$ 9,1 milhões, Cida já conseguiu 54% do teto permitido para o primeiro turno. Como mostrou o repórter Felippe Aníbal em reportagem nesta Gazeta do Povo, ela já tem mais dinheiro que os outros candidatos somados.

O que explica essa situação é a facilidade com que o dinheiro tem fluído dos caixas do Partido Progressista para a campanha da governadora.  Ao todo, R$ 4,923 milhões foram repassados pelo PP a Cida. O dinheiro saiu dos R$ 131 milhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha ao qual o PP tem direito – o chamado Fundo Eleitoral.

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Quem controla a distribuição desses recursos é a Executiva Nacional do PP, partido que tem como tesoureiro-geral o deputado Ricardo Barros, marido de Cida Borghetti.

O valor que foi repassado pelo fundo eleitoral à campanha de Cida já supera o valor que havia sido apontado pelo PP como critério para distribuição desses recursos. No início de julho, a legenda publicou uma resolução determinando que “aos candidatos a Governador, de qualquer gênero, será destinado o equivalente a 50% (cinquenta por cento) do seu respectivo limite de gastos fixado na Lei n° 13.488/2017”.

Como essa lei determina para o Paraná o limite de R$ 9,1 milhões, os repasses do Fundo Eleitoral para a campanha da governadora já superam esse critério em R$ 373 mil.

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Dos três candidatos a governador que o PP tem no Brasil, Cida foi quem mais recebeu recursos do Fundo Eleitoral até agora. No Acre, Gladson Cameli recebeu R$ 780,8 mil, equivalente a 28% do teto para o estado. Em Roraima, as doações a Suely Campos foram de 1,4 milhão, valor que representa 50% do teto.

Segundo o coordenador da campanha da governadora Cida Borghetti e tesoureiro nacional da legenda, deputado federal Ricardo Barros, “como o diretório nacional da legenda precisa adequar os 30% de aplicação obrigatória em candidaturas de mulheres, ocorrerão ajustes que podem favorecer candidaturas femininas”.

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