Há no sistema eleitoral brasileiro diversos mecanismos que valorizam o papel dos partidos na política. A exigência da filiação partidária para disputar eleições e o voto proporcional na escolha de deputados e vereadores talvez sejam os principais deles. O problema é que o eleitor que decidir levar à risca a ideia de evitar o voto personalista vai penar para entender os posicionamentos partidários.
LEIA MAIS: Entenda como seu voto pode eleger um deputado que você rejeita
O eleitor que, por exemplo, buscar coerência entre as coligações estaduais e nacionais dos partidos políticos terá sérias dificuldades em entender as alianças. O PROS, por exemplo, que em nível nacional está na aliança de Fernando Haddad (PT), no Paraná apoia Cida Borghetti (PP), que tem uma coligação formada por diversas siglas antipetistas.
DESEJOS PARA O PARANÁ: Incentivo ao empreendedorismo
Há, além das incoerências formais, as ainda menos compreensivas posições pessoais. O candidato ao Senado Alex Canziani, por exemplo, é do PTB, partido que no Paraná apoia Borghetti e nacionalmente integra a aliança de Geraldo Alckmin (PSDB). Nesta quinta-feira (5), Canziani, entretanto, declarou apoio a Jair Bolsonaro, que no Paraná apoia informalmente Ratinho Junior.
Desenho das coligações
Acompanhe o blog no Twitter.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Reintegrado após afastamento, juiz da Lava Jato é alvo de nova denúncia no CNJ
Decisão de Moraes derrubou contas de deputado por banner de palestra com ministros do STF
Petrobras retoma fábrica de fertilizantes no Paraná
Alep aprova acordos para membros do MP que cometerem infrações de “menor gravidade”
Deixe sua opinião