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Evento realizado na sede do MDB do Paraná na quinta-feira (18). (Foto: Eduardo Matysiak/Divulgação)
Evento realizado na sede do MDB do Paraná na quinta-feira (18). (Foto: Eduardo Matysiak/Divulgação)| Foto:

Um grupo de emedebistas do Paraná quer que o senador Roberto Requião (MDB) deixe o comando da legenda no Paraná. Eles estão insatisfeitos com a proximidade que o partido tem tido com o PT sob o comando do senador. A avaliação do grupo é que esse petismo afetou o desempenho de candidatos do MDB no estado.

O movimento se intensificou após um ato de apoio a Fernando Haddad (PT) realizado na sede do partido em Curitiba, na quinta-feira (18), com a presença de Requião, Gleisi Hoffmann (PT) e Dr. Rosinha (PT).

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O grupo divulgou nesta sexta-feira (19) uma carta que diz que “a visita de petistas a nossa sede do MDB estadual nos desagrada. Não achamos que tenha sido uma ocasião adequada para que pessoas que agrediram o MDB muito recentemente sejam recebidas”.

O documento que tem circulado entre emedebistas não foi assinado nominalmente, mas o blog apurou que um dos articuladores da carta foi o prefeito de Castro, Moacyr Fadel – um dos coordenadores da campanha de João Arruda ao governo.

Segundo ele, desde o início do processo eleitoral, prefeitos do partido têm deixado claro que o posicionamento de que o MDB é “totalmente independente em relação ao PT”.

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De acordo com Fadel, que diz ter cerca de 60 prefeitos ao seu lado, é o momento de renovar o partido. “Queremos oxigenar o partido. Quem tem que assumir a presidência é o João Arruda. Não é questão de ser requianista ou não. Eu já fui também, mas acho que tudo tem sua hora. Precisamos oxigenar para a própria sobrevivência”, afirmou.

O blog não conseguiu contato com Roberto Requião. Já o deputado estadual Requião Filho disse que não comenta sobre material apócrifo.

João Arruda disse que não assina o documento, que segundo ele foi produzido por “prefeitos e lideranças do interior”.

“Compreendo o desconforto das lideranças do MDB do interior e as manifestações são livres e fazem parte do processo democrático que devemos respeitar”, disse Arruda.

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