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Fabiano Soares não é mais técnico do Atlético. Alberto surge como substituto
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Fabiano Soares não é mais o técnico do Atlético. Além do brasileiro/português, o Atlético foi dirigido no Brasileiro por Paulo Autuori e Eduardo Baptista (sem contar o auxiliar Kelly, que atuou como interino). Alberto, ex-lateral do clube e que deixou o Palmeiras, já recebeu sondagens do Furacão.

Soares teve desempenho apenas razoável. Ao todo, foram 26 partidas, com 10 vitórias, cinco empates e 11 derrotas. Foi irregular no Nacional. Começou mal, depois teve performance animadora, e terminou com uma equipe sem ambição.

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Fez um jogo ainda pela Libertadores, a derrota por 1 a 0 para o Santos que eliminou o Furacão, e um pela Copa do Brasil, os 3 a 2 para o Grêmio, outra eliminação. Nos dois casos, pegou a equipe com o destino praticamente selado. Não teve culpa.

O mais curioso, entretanto, ou “impressionante”, expressão que Soares usou com frequência, é que o ex-meia deixa o CT do Caju sem jamais ter sido, efetivamente, técnico do Atlético. Ou, pelo menos, da forma que nos acostumamos ao trabalho de treinador.

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O Furacão tem um esquema que é único no Brasil, e que limita a função do técnico. A formação tática é definida pelo Departamento de Informação do Futebol (DIF). E a escalação passa pela EXOS, empresa americana que cuida da preparação física.

Ou seja, o técnico tem autonomia reduzida. Antes dos jogos, recebe a lista dos jogadores disponíveis e manda a campo o que tem. Algumas vezes, essa situação provoca escalações inusitadas, como a promoção de Douglas Coutinho e Pablo em alguns momentos.

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Cobrança com Fabiano Soares no Atlético deve ser relativizada

Por tudo isso, o Rubro-Negro precisa ser cobrado de forma diferente. A importância do técnico é menor do que na comparação com os outros clubes. Em outras palavras, a responsabilidade por resultados ruins, ou positivos, precisa ser dividia com outros dois departamentos.

Assim sendo, mais do que os demais times, fica a pergunta se adianta ao Furacão mudar tanto de treinador. Com tantas cabeças rolando, não seria o caso de realizar ajustes no sistema? Ou mexer no conceito é tão mais complicado que fica mais fácil degolar técnicos?

Curiosamente, Soares substituiu Eduardo Baptista, treinador que se insurgiu contra as limitações do cargo no CT do Caju. E, mesmo completamente alinhado às exigências da diretoria, caiu também. E o próximo, como vai ser?

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