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Atlético bate Santos de Pelé, Vila tem público recorde e incidente com torcedor eletrocutado
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Amigos, voltamos, desta feita com verdadeira PEPITA DE OURO da história do futebol paranaense. Com Atlético e Santos marcado para o sábado (15), na Baixada, recupero outro duelo entre as duas representações, talvez o mais clássico de todos os tempos.

Era 1968 e o Rubro-Negro disputava o chamado Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Brasileiro da época. Dia 8 do 9 seria a vez de enfrentar o Santos. Veja bem, não se tratava de um compromisso qualquer, simplesmente o Santos. Era o Santos de Pelé, aquele Santos que, desde então, fez com que o Santos seja sempre o Santos e não, simplesmente, o Santos.

Entendeu? Se não entendeu, não tem problema. Nem tudo na vida a gente precisa entender.

O fato é que o Rei não pôde participar daquele jogo, abatido por uma gripe. Desfalque que em nada diminuiria a dificuldade da jornada rubro-negra. Seria algo como se ao invés de você lutar sozinho contra 15 pessoas tivesse de enfrentar 10. A chance de apanhar é rigorosamente a mesma.

Mesmo sem o Edson, o conjunto peixeiro dispunha de Carlos Alberto Torres, Clodoaldo, Edu, Joel Camargo, entre outras feras. Para se ter uma ideia, o clube conquistou quatro títulos naquela temporada. Levantou as taças do Paulista, Recopa Intercontinental, Supercopa Sulamericana e o torneio em questão, apelidado Robertão.

Mas, você já ouviu falar que o futebol é DINÂMICO?

Pois então, se o Santos era forte, o Atlético também era um escrete TINHOSO. Contava com o goleiro Célio e o lateral-esquerdo Nilo, dupla emprestada pelo arquirival Coritiba, os bicampeões mundiais Djalma Santos e Bellini, o craque gangsta Zé Roberto, Nilson Bocão Borges e Madureira que, dizem os antigos, foi um dos maiores craques que já passaram pelo Paranã e estava emprestado pelo Ferroviário.

Resultado: 3 a 2 para o Furacão, gols de Zé Roberto, Gildo e Madureira (um tento DIGNO DE PELÉ, VEJA) para os donos da casa e Toninho e Edu para os forasteiros. JOGAÇO de bola testemunhado pela maior audiência da história do Durival Britto: 24.303 torcedores.

E o que é melhor? Você pode praticamente assistir ao confronto passeando pelas fotos abaixo.

Chance de ver e rever um futebol que não existe mais. De jogadores elegantes em trajes imaculados, sem a porcariada (necessária, eu sei) dos patrocínios, o céu sem prédios de Curitiba, uma infinidade de curiosidades em cada detalhe e até a um ELETROCUTAMENTO DRAMÁTICO, felizmente, sem vítima fatal.

As imagens pertencem ao arquivo GRPCOM, NÃO PODEM SER REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO.

*** ATENÇÃO: blogs, twitters etc especializados em história do futebol e assessorias de clubes, não custa conversar e dar o crédito, ok? Valorize o trabalho alheio, NÃO SEJA DESELEGANTE. 

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