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Foto - arquivo pessoal
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Saudações!

Hoje é um dia mais que especial. O dia de homenagear as nossas amadas “mamis”!

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A história da bíblia conta que a mulher nasceu da costela de Adão. Seguindo por esta mesma linha de raciocínio, só posso crer que as mães nasceram do coração do próprio Deus, “transcendendo o padrão humano”.

Viver a experiência da maternidade é algo muito profundo e transformador. Um divisor de águas. Eu ousaria dizer que vivemos o processo de morte e renascimento, como a mitológica ave Fênix, pois a maternidade nos traz uma vida completamente nova e uma força interior inacreditável!

Vale também comentar que o significado da palavra MÃE, é muito mais amplo do que “Mulher ou fêmea de animal que teve um ou mais filhos.” O próprio dicionário Michaelis, inclui que mãe é “Mulher generosa, que dispensa cuidados maternais.”. Assim, quando me refiro à mãe, leia-se toda e qualquer mulher que amou mais do que a ela mesma e demonstrou isso por meio de carinho, afeto, sacrifícios mudos, conversas, conselhos, fome, sede, frio e sono (muito sono atrasado).

Segundo Mario Prata, no livro “Mas será o Benedito?”, a frase “Ser mãe é padecer no paraíso” remonta a época de Cristo, dita à Maria por Pedro que a apoiava durante a via sacra. Essa frase secular, ilustra bem o que é a maternidade: equilibrar-se entre amor, alegria, júbilo, dificuldades, sofrimento e preocupações, experimentando o paraíso, leia-se céu, na Terra.

Ser mãe é ficar encantada com a gravidez e ter medo de não dar conta do recado! É montar um esquadrão antimosquito e chorar assistindo à propaganda de margarina.

É vomitar a alma e enjoar de tudo!

É ter desejos no meio da madrugada e pensar muito para escolher a melhor madrinha do mundo!

É rezar todos os dias, pedindo que tudo corra bem!

É conhecer a cria pelo cheiro, pela voz e pelo olhar!

Ser mãe é pagar mico na escola, chorando mais que o filho nos primeiros dias de aula! É se desidratar nas apresentações escolares e acabar com o cartão de memória do celular, captando em cliques, os milagres da vida!

É ter um mininfarto quando o celular toca e é da escola do seu filho! É ver seu filho cair de bicicleta e ralar o joelho e você sentir que seu coração também vai precisar de band-aid!

É pedir a Deus que nenhuma criança no mundo sinta dor e oferecer-se para sentir a dor pelo seu filho!

Ser mãe é dizer não querendo dizer sim! Sim, venha pra minha cama! Sim, durma comigo neste frio! Sim, eu vou te proteger para sempre!

É transbordar de amor quando seu filho cuida de você, naquele dia em que a dor de cabeça ou a cólica pegaram forte!

É ter vontade de morder a coleguinha que mordeu seu filho e depois respirar, pensar e se sentir culpada! Afinal, isso acontece e faz parte do processo de socialização!

Aliás, ser mãe é viver entre culpas e dúvidas: “Sou ausente!”, “Sou presente demais e sufoco!”, “Sou muito mole e ele faz o que quer!”, “Sou muito durona e exagero na dose!”, “Estou fazendo errado!”, “Será que isto é certo?!”, “Será que este pediatra acertou?”, “Será que benzedeira cura?”, “Será que levo pra escola?”, “Será que deixo dormir na casa do amiguinho?”, “Será que só eu que fico com a cabeça cheia de serás?”.

Ser mãe é ser mediadora, enfermeira, psicóloga, professora, animadora de festas, cozinheira, modista e motorista! É sair para comprar um vestido para uma festa e voltar com roupinhas novas para o filho. É ficar do ladinho dele até a febre baixar!

É sofrer com os arroubos da adolescência e ficar rezando para que ela vá à festa e se divirta de um modo legal!

Ser mãe é curtir o primeiro beijo, mas ficar apavorada quando o namoro ultrapassa os 3 meses, já se imaginando avó e sogra.

É querer que os filhos tenham autonomia e liberdade, mas ficar conferindo os check-ins no celular e monitorar tudinho pelo Whatsapp!

Ser mãe é querer “socar” o menino que dispensou sua filha e bolar um programa superlegal de mãe e filha para animá-la, mesmo sabendo que isso poderá acontecer tantas outras vezes!

Olhar com “carinho de sogra” a namoradinha do filho e meses depois, quando eles terminam, dizer que sente saudades dela, que se apegou, que ele não devia ter terminado, que você sofre!

Ser mãe é comemorar o vestibular, a formatura, o batizado, o gol no campeonato, desejando apenas que o filho seja bem feliz!

É ver sua filha arrumando as malas para estudar em outro país e sentir que seu peito vai explodir de dor e mesmo assim sorrir e assegurar que tudo vai dar certo! É passar pelo quarto dela e chorar de saudades, conhecendo a temida síndrome do ninho vazio e ainda assim, sentir orgulho da mulher corajosa que ela se tornou!

É numa noite estar no altar do casamento e, num piscar de olhos, pegar seu neto no colo, agradecendo a Deus por tantas dádivas e, humildemente, não se sentir merecedora de tanto amor!

Ser mãe é dar duro o mês inteiro e conseguir manter a casa e os filhos sendo um exemplo de honestidade e resiliência!

É tornar mágicos momentos simples: a ida ao cinema, a pipoca em casa, o passeio no parque ou um sorvete!

Ser mãe é estar presente mesmo ausente! É viver uma conexão tamanha, que seu filho te “escute” dentro dele, tendo uma referência positiva para quaisquer decisões que precisar tomar.

Ser mãe é viver a maravilhosa experiência do amor incondicional, da doação e da entrega!

Termino este texto, agradecendo a Deus por ter enviado estes anjos no nosso caminho!

Agradeço especialmente porque tive o privilégio de ter 2 anjos na minha vida, mãe Daisy e vó Nena! (Vó! Meu anjo que está no céu! Te amo desde sempre e para sempre!)

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Feliz dia do “Obrigada pelo presente filha! Não precisava, mas eu amei!” com todo meu amor, carinho e respeito!

Beijos,

Dani

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