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Foto: Divulgação/Perkins
Foto: Divulgação/Perkins| Foto:

Luciane Belin, especial para a Gazeta do Povo

Desde que foi inaugurada no Brasil, em 2003, a planta nacional da Perkins, empresa britânica fabricante de motores, direciona seus esforços para construir um ambiente seguro e familiar para seus colaboradores. Com um quadro de funcionários formado por 145 pessoas, muitas delas presentes na empresa desde os seus primeiros anos, a companhia foi ao longo destes 15 anos delineando e aprimorando suas políticas de segurança com a ajuda dos próprios colaboradores, que participam ativamente dos programas desenvolvidos pelos gestores.

Não é à toa que a Perkins Curitiba integra há quatro anos o ranking de Melhores Empresas para Trabalhar no Paraná, com presença também na lista nacional do Great Place To Work (GPTW). De 2017 para 2018, a companhia subiu da 4.ª para a 1.ª colocação na categoria das empresas médias do ranking paranaense. Segundo a gerente de Recursos Humanos da Perkins Curitiba, Elisabeth Hass, o índice de confiança dos funcionários também subiu, foi de 87% a 92% do ano passado para este.

A empresa, que em 2017 celebrou a produção do motor de número 250 mil em sua planta curitibana, comemorou em maio deste ano a marca de 13 anos sem acidentes com afastamento. “Nós atualmente temos várias atividades que visam encorajar as nossas pessoas a trabalharem de forma segura, criando assim uma forte conscientização sobre sustentabilidade que envolve os funcionários e suas famílias.  Essas atividades engajam e comprometem os nossos funcionários a alcançarem os seus melhores resultados e reforçam o sentimento de que eles e elas exercem um papel vital para ajudar a empresa a ser bem-sucedida”.

Em maio deste ano, a Perkins comemorou 13 anos sem acidentes de trabalho. Foto: Divulgação

As políticas de atenção às pessoas incluem desde as Semanas Internas de Prevenção de Acidentes até incentivos para que os próprios funcionários ajudem a cuidar uns dos outros.

“O time de liderança também leva muito a sério quando alguém identifica uma condição insegura de trabalho. Toda e qualquer ideia para melhorar a forma como trabalhamos é levada em consideração, porque entendemos que para sustentarmos uma cultura de zero acidentes é fundamental termos o comprometimento e engajamento da liderança e de cada um dos nossos funcionários”, explica Hass.

Crescimento, engajamento e diversidade

De acordo com a gerente de Recursos Humanos, alinhadas ao propósito de cuidado com a segurança dos colaboradores, estão as políticas de incentivo para a evolução dos colaboradores dentro da empresa. As sugestões feitas pelos próprios funcionários para melhoria neste e em outros setores da Perkins são computadas e, ao final de um determinado período, o funcionário que mais melhorias gerou é premiado.

Mas também há outras formas de incentivo e de crescimento pessoal e profissional. “Existem sistemas globais que são oferecidos para assegurar que os funcionários tenham uma exposição igualmente global dentro da corporação. Esta é uma excelente oportunidade que permite que os funcionários construam os seus cenários de carreira em conjunto com seus líderes e, anualmente, tenham uma discussão de carreira para alinhar as suas expectativas com as da liderança”, comenta.

A gestora acrescenta ainda que a empresa oferece um processo de coaching e de oportunidades de desenvolvimento para os funcionários. Essas mesmas políticas de incentivo valem também para indivíduos que tenham eventualmente sido demitidos durante o período mais intenso da crise econômica e recontratados depois, como a empresa fez recentemente.

Os treinamentos e palestras não são voltados unicamente para o desenvolvimento pessoal, mas têm também o objetivo de melhorar o convívio, intensificar o clima de familiaridade entre os colegas e promover a aceitação da diversidade nos diversos setores da fábrica. “Temos trabalhado muito no sentido de discutir o valor que diversidade e inclusão trazem para o nosso negócio”, diz a gerente de RH.

Ela relata que a iniciativa da empresa conta com um grupo de voluntários, o Women Initiative Network (Rede Iniciativa para as Mulheres) que “discute as diferenças entre gêneros e como podemos ser bem-sucedidos respeitando-nos uns aos outros”, de forma a criar uma rede de mulheres e homens que atuem em conjunto para melhorar a aceitação de funcionárias em ambientes majoritariamente masculinos.

 

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