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Reprodução/Aspire Bariatrics
Reprodução/Aspire Bariatrics| Foto:
Reprodução/Aspire Bariatrics

Ilustração mostra ligação de tubos com a válvula que retira alimentos do estômago. Reprodução/Aspire Bariatrics

A agência que regula procedimentos na área médica nos Estados Unidos, a FDA, aprovou no último mês um polêmico método de emagrecimento. Criado pela Aspire Bariatrics, uma empresa do país, o AspireAssist é um mecanismo que suga alimentos diretamente do estômago de quem está usando, antes que sejam digeridos.

Embora já esteja disponível na Suécia desde 2011, ganhou repercussão com a liberação em solo norte-americano. E também uma avalanche de críticas. Centenas de médicos estão se organizando para processar a FDA pela aprovação de tal sistema.

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A questão polêmica é o modo como o sistema funciona. Por uma cirurgia, o paciente tem inserido um tubo em seu estômago, com saída pelo abdômen. Ele se liga a uma válvula em forma de disco, externa ao corpo. A válvula, por sua vez, é ligada a outro tubo, este responsável por dispensar o alimento retirado do estômago para a privada.

De acordo com a empresa, o paciente sozinho é capaz de fazer esse rejeito. Cerca de 20 a 30 minutos após a refeição, ele conecta o tubo externo e abre a válvula, em uma espécie de drenagem que dura 10 minutos.

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Cerca de 30% do alimento é eliminado. O resto é absorvido normalmente pelo organismo.

A aprovação da FDA teve como base o resultado de testes com 111 usuários do aparelho. Eles perderam, em média, 12,1% de seu peso total — ao mesmo tempo, pacientes que se submeteram apenas à terapia de mudança de estilo de vida perderam, na média, 3,6% do peso.

Não foi o suficiente para agradar toda a comunidade médica. Muitos apontam que o método é uma espécie de “bulimia assistida”. “É como dar bulimia a alguém. Basicamente você vomita por esse tubo”, argumentou à rede CBS Sajani Shah, cirurgiã bariátrica do  Centro Médico de Tufts.

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Outros levantaram questões sobre os riscos a longo prazo, já que os testes acompanharam os pacientes por apenas um ano.

O fato é que, a despeito de toda a polêmica, a empresa continua com seus planos de expansão, e inclui a América do Sul no roteiro de interesse.

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