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Passados os períodos de férias de inverno e Copa do Mundo, o Brasil começa a delinear o seu destino político para os próximos quatro anos. Quando digo, ‘Brasil’, me refiro aos seus brasileiros, que independentemente de classe social ou econômica, tem o mesmo peso no voto e portanto o mesmo poder de eleger ou não determinado candidato ou determinada classe política.

Para que possamos ser bem representados, necessitados de profissionais éticos que nos representem nas Câmaras Estadual e Federal, no Senado e na República. Mas o que seria a ética? Por definição, ‘ética’ é a parte da filosofia que se dedica ao estudo dos valores morais e princípios ideais do comportamento social. Ou seja, a ética se refere ao caráter. Ela se diferencia da moral porque busca fundamentar as ações exclusivamente pela razão, enquanto a moral se baseia em obediência a costumes e hábitos que variam de acordo com a cultura.

Na prática e resumidamente: preste atenção no discurso e prática de quem pretende lhe representar nos próximos quatro anos. Ouça o discurso do candidato, mas busque saber se ele tem uma retórica de prática mesmo. Um cidadão, por exemplo, não pode encher o peito para falar que vai combater implacavelmente a corrupção se ele mesmo está coligado a uma chapa a qual o partido está inundado em escândalos de desvio de verbas. Hora, isso não é ético. Ou ainda não dá para ouvir discursos demagógicos dizendo que programas de distribuição de renda viciam as pessoas se ele mesmo, distribui cargos do alto escalão em troca de apoio político. Fique atento.

Mais do que isso, seja você também coerente com seu discurso. Não adianta ‘atirar pedras’ se ao final você escolhe candidatos totalmente fora do seus princípios, ou pior, nem sabe para quem está votando. Isso também não é ético.

Mas para entendermos a ética no dia a dia, também precisamos parar e olhar para nós mesmos. Será que nossos valores, nossos discursos e práticas estão sendo éticos? Para avaliarmos outras pessoas precisamos também de uma autoavaliação. E um bom começo é a gente iniciar essa visão pessoal dentro do nosso ambiente de trabalho, onde ficamos praticamente a maior parte de nosso dia a dia.

Em um rápido exercício, observaremos o como é fácil deslizar em itens básicos que compõe a ética empresarial, por exemplo. Abaixo listei alguns desses itens, avalie se você tem respeitado esses princípios. Se sim, siga em frente. Caso não, procure melhorar, só assim poderemos mudar o rumo das coisas e fazer com que a ética nos ajude a construir uma sociedade melhor seja no trabalho, na vida pública ou em nossa convivência como cidadãos.

Honestidade – Fale sempre a verdade, não culpe colegas por erros seus e assuma falhas próprias. Essas são atitudes honestas e de valor para uma vida profissional ética e reta.

Sigilo – Informações confidenciais da empresa, dos colegas, dos superiores ou quaisquer outras informações relevantes, não devem ser compartilhadas fora da estrutura – às vezes nem mesmo dentro dela. Alguns assuntos são confidenciais por segurança, e não é nada ético sair falando aos quatro ventos sobre coisas que não dizem respeito a determinados públicos.

Competência –  Não se resume apenas a ter talento para desenvolver uma tarefa. Ela envolve também o compromisso, a organização e a capacidade de ajudar os demais, tudo com a finalidade de realizar um bom trabalho de forma geral.

Prudência –  Respeito às relações profissionais existentes dentro do ambiente de trabalho. Ter noção da hierarquia, cuidado com comentários, brincadeiras e atitudes que podem até mesmo ofender os demais. É importante ainda ter prudência na realização das tarefas, fazer tudo da forma mais correta possível, sem “atalhos” ou “jeitinhos”.

Humildade –   Ser humilde não é fingir que aquele resultado não foi tão bom quanto parece, ou tentar se esquivar de elogios. Isso é falsa modéstia, e não é necessária. Humildade é perguntar quando há dúvidas, no caso do empregado. É ouvir os subordinados, no caso do líder. Ou, para ambos, reconhecer erros e aprender com eles.

Imparcialidade –  Ponto importante quando se fala de ética. Tratar a todos de maneira igual, independentemente do cargo que ocupa. Ser imparcial é mais importante ainda para os gestores. Quando ocorrem erros ou problemas é preciso que não haja qualquer tipo de protecionismo. É comum as relações profissionais extrapolarem os limites do escritório e delas nascerem amizades, mas é imprescindível saber separar a relação pessoal da profissional.

Como se vê, não é difícil praticar a ética. Atitudes simples do dia a dia pode mudar a vida de um cidadão, de uma empresa e até mesmo de um país. Pensemos sobre isso!

 

 

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