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Quando buscamos uma definição da diferença entre Trabalho e Emprego, logo o Google nos traz inúmeras possibilidades, entre elas está a de que “emprego é visto apenas como uma fonte de renda, já o trabalho engloba outras questões como realização profissional e estilo devida”.

Simples e respondido. Mas é natural que as palavras ainda causem confusão em nossas mentes. Para não ficar dúvidas vou dar dois exemplos: hipoteticamente falando, quando uma pessoa busca a carreira pública, ela não foca necessariamente ou tão somente no trabalho o qual ela vai desempenhar. Geralmente esse profissional valoriza antes de mais nada a remuneração, as possibilidades de crescimento e se a atividade será ou não árdua.

Se trouxermos esse mesmo exemplo para o mercado privado, os perfis dessas pessoas são de profissionais que desejam muito estar em uma companhia devido a força de sua marca, salários, bônus, status etc, não importando muito o que efetivamente vão desempenhar.

Quando se opta por ter um emprego puro e simplesmente há riscos diversos. Para o colaborador, chegará um tempo em que a atividade a qual desempenha virará fatalmente um fardo.  Insatisfação pode gerar desânimo, estresse e ao mesmo tempo comprometer a qualidade dos serviços os quais a função exige.

Para quem opta e, pode nos dias de hoje, buscar por realizar o ‘trabalho’ em seu dia a dia, a vida profissional segue mais leve e as conquistas vão acontecendo naturalmente. Pois o prazer de desempenhar aquela função, vem em primeiro plano e consequentemente os resultados aparecem de diversas formas, tanto para o profissional quanto para a empresa.

Vejo que a busca maior no mercado empresarial 4.0 é por pessoas que queiram trabalhar. O candidato que se colocar à disposição desejando apenas uma vaga de emprego tem o espaço cada vez mais restrito. Geralmente os recrutadores conseguem perceber essa tendência quando a pessoa é chamada para uma entrevista. Se identificado intenção, provavelmente ela entra na linha de corte, do desempate.

Mas, sutilmente é possível deixar claro sua intenção já no envio do seu currículo. Algum tempo atrás fui chamado para encontrar um executivo para uma grande marca de cosméticos. O cliente foi taxativo em seu pedido: “Bernt, preciso de um profissional do sexo masculino desta vez. Quero equilibrar a equipe que está demasiadamente feminina”.

Entre os inúmeros currículos que recebi, aquele que se encaixava exatamente no perfil, era justamente o de uma mulher, altamente qualificada. Ela me chamou a atenção porque no final de sua apresentação curricular escreveu:

“Trabalho por prazer, por isso produzo muito;

Como produzo muito, às vezes erro também;

Quando identifico os erros, procuro me corrigir e produzir mais com o aprendizado;

Como produzo muito, também quero ganhar muito”.

Levei esse currículo ao cliente. Ele relutou em analisar. Contudo deixei sobre sua mesa e pedi para que dispusesse de alguns minutos do seu tempo. Resultado: a profissional ficou na empresa por 12 anos. Fica a dica!

 

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