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Enfim, uma Selic de um dígito e as boas perspectivas que isto traz
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Tem capítulo-chave da novela hoje; tem rodada decisiva da Copa do Brasil também, mas, independentemente, de qualquer preferência, a grande notícia para o Brasil hoje foi a redução das taxas de juros.

Após o rompimento psicológico dos 12% ao ano, em abril, rompemos hoje a barreira dos 10%. A taxa talvez pudesse, sim, estar mais baixa, mas a grande comemoração do dia decorre de termos uma taxas de juros de um dígito apenas pela terceira vez em nossa história(a primeira em 2009, a segunda em 2012). Repito, apenas pela terceira vez, desde que Cabral pisou por aqui, nossas taxas de juros estão em um dígito e ouso afirmar que é a primeira vez em que isso parece sustentável.

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A partir de hoje, a taxa Selic será de 9.25% a.a. Ainda tem espaço para mais cortes e, certamente, a Selic vai cair mais ali na frente. Dez em cada dez analistas afirmam que a taxa de juros devem rumar para algo ao redor de 8% no fim de 2017 e, olhando a inflação adiante, sou capaz de cravar que pelo menos até 2020, não corremos riscos de ver a Selic em dois dígitos novamente.

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O país pode ter, pela primeira vez, três anos seguidos de juros abaixo de 10%. Tempo suficiente para estimular investimentos e consumo em algum momento

A nova taxa de juros não é capaz de sozinha fazer o país crescer, mas é capaz de várias coisas que podem levar o país para esse caminho. Taxas de juros mais baixas ajudam os tomadores de decisões na hora de fazer investimentos: os projetos ficam mais atraentes; as empresas que têm dívidas passam a pagar menos encargos financeiros todo mês e essa folga no orçamento pode virar lucro, contratação de funcionários ou investimentos na própria empresa; além disso, todos os tipos de financiamentos, desde máquinas até apartamentos, passam a ter um crédito mais barato e, consequentemente, mais atrativo. Por fim, a nova taxa nos permite voltar a sonhar que um dia teremos inflação e taxa de juros de país normal.

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