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Amigos e familiares se despediram do jornalista José Roberto Guzzo da manhã deste domingo (3) no Cemitério Congonhas, no bairro Jardim Marajoara, zona sul da capital paulista. J. R. Guzzo, como é conhecido, morreu na madrugada de sábado, aos 82 anos, vítima de um infarto.
Guzzo é considerado um dos jornalistas mais influentes do Brasil e frequentemente lembrado por colegas e leitores pela coragem e compromisso com a verdade, especialmente no debate político e nas críticas à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). Na sua última coluna enviada à Gazeta do Povo, Guzzo afirmou que a "sova dos EUA foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para Lula na sua Terra do Nunca".
Colunista na Gazeta do Povo e no Estado de S. Paulo, Guzzo também integrava o conselho editorial da Revista Oeste, da qual foi fundador. A sua trajetória passa ainda pela direção de redação da revista Veja, do conselho editorial da Abril, além de ter apresentado por oito anos o programa Roda Viva, da TV Cultura.
Colegas e políticos o descreveram como um “gigante do jornalismo brasileiro”, um “ícone” e “mestre de mestres”. Ele mesmo via o jornalismo como uma profissão “linda, maravilhosa”, em que o jornalista era “sempre o mocinho do filme” — e jamais cogitou fazer outra coisa.





