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Anistia

Após chuvas, Castro diz que Lula não se preocupa com a vida e cancela ida a ato de Bolsonaro

Cláudio Castro
Governador do Rio havia confirmado presença em ato pela anistia em São Paulo. (Foto: Rafael Campos/Governo do Estado do Rio de Janeiro)

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), criticou o governo Lula pela falta de apoio após as chuvas que atingiram o estado entre sexta-feira (4) e sábado (5) com desabrigados e riscos de deslizamentos na capital e no interior.

A situação mais crítica foi registrada em Angra dos Reis com acumulado de quase 320 mm e mais de 340 desabrigados no período. O governo estadual também monitora a situação na cidade de Petrópolis, na região serrana, área com histórico de tragédias climáticas nas últimas décadas.

Castro disse que não recebeu nenhum contato do presidente petista e afirmou que o governo federal não está preocupado com a vida dos moradores do Rio de Janeiro. “Eles geralmente não se interessam muito pelo que o povo passa. Não teve nenhuma ligação para o governo do estado. As preocupações deles são outras, não são a vida das pessoas”, declarou durante a entrevista coletiva sobre o balanço das chuvas e ajuda humanitária.

Castro explicou que após a passagem da chuva, o governo permanece em alerta por causa do risco de deslizamentos. “O solo está muito encharcado e por isso a questão não é mais hidrológica, mas existe o risco geológico, o que faz a gente manter o estágio de atenção total, ainda que a chuva já tenha passado”, comentou.

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Castro cancelou a participação no ato pela anistia que será realizado na tarde deste domingo (6) na avenida Paulista. “Infelizmente, não poderei estar presencialmente na Paulista, pois sigo trabalhando firme no Rio de Janeiro, acompanhando de perto os impactos das fortes chuvas e coordenando as ações do nosso governo para cuidar da população”, comunicou pelas redes sociais.

O governador fluminense gravou um vídeo de apoio ao movimento “Anistia já!” e lembrou que esteve presente no ato na praia de Copacabana, no mês de março. “Nós precisamos de um processo de anistia que soltem essas pessoas inocentes, que saiba diferenciar quem foi protestar, quem foi badernar e foi para quebrar o patrimônio público. No Rio de Janeiro, vivemos muitos anos com “black blocks” e ninguém foi condenado dessa forma”, criticou.

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