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Polícia
Segundo a ONU, o Brasil tem mais homicídios do que países como México e Colômbia, com forte atuação do tráfico de drogas.| Foto: Isaac Fontana/EFE

O Brasil lidera a lista dos 10 países do mundo onde são registradas mais mortes violentas, segundo o Estudo Global sobre Homicídios que a ONU divulgou nesta sexta-feira (8) em Viena.

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) estima que em 2021 foram registrados 458 mil homicídios em todo o mundo. A taxa global foi de 5,8 por 100 mil habitantes e 81% das vítimas eram homens e meninos.

O relatório toma 2021 como ano de referência, mas, como nem todos os países forneceram dados para o ano, a data de origem dos números de homicídios não corresponde especificamente a um determinado período.

  • 1- Brasil: 47.722 (2020)
  • 2- Nigéria: 44.200 (2019)
  • 3- Índia: 41.330
  • 4- México: 35.700
  • 5- África do Sul: 24.865
  • 6- Estados Unidos: 22.941
  • 7- Mianmar: 15.299
  • 8- Colômbia: 14.159
  • 9- Rússia: 9.866
  • 10- Paquistão: 9.207

Número contrasta com dados locais

Apesar do estudo da ONU indicar que o Brasil teve 47,7 mil homicídios em 2020, o Atlas da Violência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que aquele ano registrou 49,8 mil homicídios, uma diferença de 4,5% (veja na íntegra) .

No ano seguinte, o Ipea apontou uma queda de 4,05% para 47,8 mil homicídios. Já em 2022, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontou 47,5 mil mortes.

Os dados do Anuário contrastam com os do Ipea, e registraram 48,4 mil em 2021 e 50,4 mil em 2020.

Segundo o Anuário, a taxa de mortalidade no ano passado ficou em 23,4 para cada grupo de 100 mil habitantes, a mais baixa desde 2011 quando a entidade começou a monitorar os dados. Segundo o fórum, o levantamento é feito com base em informações fornecidas pelas secretarias de segurança pública estaduais, polícias civis, militares e federal.

O último relatório apontou que o estado do Amapá teve a maior taxa de mortes violentas, de 50,6 por cada grupo de 100 mil habitantes, mais do que o dobro da média nacional. Já a Bahia, comandada pelo PT, registrou uma média de 47,1, seguida pelo Amazonas, com 38,8.

Por outro lado, as menores taxas estão em São Paulo (8,4), Santa Catarina (9,1) e Distrito Federal (11,3).

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