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O deputado Luciano Zucco (Republicanos-RS), que presidiu a CPI do MST na Câmara.
O deputado Luciano Zucco (Republicanos-RS), que presidiu a CPI do MST na Câmara.| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados.

O deputado Luciano Zucco (Republicanos-RS), que presidiu a CPI do MST na Câmara, afirmou nesta sexta-feira (20) que “um grande grupo” do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está próximo a Bagé (RS) “planejando invasão de propriedades”. Na manhã desta quinta (19), foi registrada a chegada de cerca de 100 famílias do grupo às margens da BR-293, em Hulha Negra (RS), a cerca de 380 quilômetros de Porto Alegre, capital do estado.

Bagé e Hulha Negra ficam a cerca de 30 quilômetros de distância uma da outra. O deputado estadual Rodrigo Lorenzoni (PL) disse na rede social X, em referência ao acampamento de Hulha Negra, que “já está em contato com o governo do estado e com as autoridades policiais para que não se permita que este movimento criminoso invada propriedade privada aqui no RS”.

O jornal local Minuano informou que até a próxima segunda (23) mais 500 famílias devem chegar na região, segundo um dos coordenadores do movimento no Rio Grande do Sul, Ildo Pereira. Representantes do MST teriam conversado com o prefeito de Hulha Negra, Renato Machado (PP), sobre auxílio para os acampados como água potável e lonas.

A Gazeta do Povo questionou Machado sobre a situação na região, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações. Em vídeo, divulgado por sua assessoria, Zucco afirmou que "qualquer fato que aconteça com a segurança pública no Rio Grande do Sul" a culpa será do governo Lula. Segundo o deputado federal, a Brigada Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) já estão no local.

No Paraná, a Polícia Militar prendeu 10 integrantes do MST nesta sexta no Assentamento Nova Geração, em Guarapuava, região central do estado. Os policiais cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão pelo descumprimento de decisão judicial que impedia o bloqueio da PR-170, o que aconteceu na quinta-feira (19) em protesto do MST pela regularização de terras na região. Na ação, dois policiais militares, que foram até o local para solicitar a liberação da via, foram agredidos.

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