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Chuva forte volta a atingir o Rio Grande do Sul.
Vista aérea de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.| Foto: Isaac Fontana/EFE

Uma chuva forte volta a atingir o Rio Grande do Sul na manhã desta sexta-feira (10). Bombeiros pediram que voluntários que estavam em embarcações auxiliando no resgate e atendimento às vítimas, em Porto Alegre e região, deixassem a água.

A intenção é que apenas profissionais permaneçam nos serviços de salvamento durante períodos de fortes chuvas, diante do risco a pessoas não treinadas. Novos alertas meteorológicos colocam praticamente todo o estado do Rio Grande do Sul em atenção máxima até o início da semana que vem.

Nesta sexta, as chuvas voltam a atingir as regiões centro-leste e nordeste do Rio Grande do Sul, onde está a região metropolitana de Porto Alegre. No sul do estado, a mudança na direção dos ventos coloca cidades inteiras em atenção máxima com o risco do transbordamento da lagoa dos Patos.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até segunda-feira (13) pode chover 300 milímetros na região de Porto Alegre. Há alerta para riscos extremos de deslizamentos e possibilidade de novas enchentes. O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), trabalha com a possibilidade de nova subida do lago Guaíba e disse que há abrigos caso sejam necessários novos acolhimentos.

Chuva forte acende alerta para deslizamentos na região de Porto Alegre.

No boletim divulgado na manhã desta sexta, a Defesa Civil atualizou o total de vítimas fatais em decorrência das chuvas em 113. Esta é a pior tragédia climática enfrentada pelo estado do Rio Grande do Sul, desde que a chuva atingiu a região no fim de abril.

São 435 municípios afetados. O número de desalojados dobrou, chegando a 337.116 pessoas. A população afetada pela chuva no Rio Grande do Sul ultrapassa 1,9 milhão. Os feridos saltaram para 756 e o número de desaparecidos também aumentou: são 146, dez a mais que no dia anterior. Uma morte decorrente das enchentes segue em investigação.

Até a manhã desta sexta foram 70.863 pessoas e 9.984 animais resgatados. Há um efetivo de 27.218 profissionais empenhados no atendimento às vítimas, com o emprego de 3.466 viaturas, 41 aeronaves e 340 embarcações.

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