Nesta segunda-feira (15), o governo federal reconheceu a situação de emergência do Rio de Janeiro (RJ) e em mais três municípios por causa das fortes chuvas do fim de semana. Além da capital, foram incluídos os municípios de Belford Roxo, Nova Iguaçu e São João do Meriti.
Com a medida, as prefeituras podem solicitar recursos federais para ações de apoio à população, como a reconstrução de casas e vias urbanas destruídas pelas chuvas.
Até o último registro, além de alagamentos, desabamentos e deslizamentos, foram contabilizadas 12 mortes e 600 pessoas desalojadas.
A Defesa Civil do Rio de Janeiro identificou mais de 30 pontos de alagamento nas principais vias da capital. A Avenida Brasil, uma das principais vias de entrada e saída do Rio de Janeiro, chegou a ficar totalmente alagada nos dois sentidos.
De acordo com o Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ) há um risco muito alto de deslizamentos de encostas nos municípios de Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, São João de Meriti, Rio de Janeiro, Niterói, Queimados, Seropédica, Magé, Maricá, Belford Roxo, Paraty, Angra dos Reis, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Paracambi, Japeri e Teresópolis.
Na Baixada Fluminense o impacto das chuvas também foi grande. Segundo a Prefeitura de Niterói, choveu mais de 120 milímetros em uma hora. O volume, comparou a Administração Municipal, corresponde a 80% do esperado de chuva em um mês na cidade. Assim como na capital, a orientação é para que os moradores não saiam de casa e procurem locais seguros.
Ao comentar sobre a tragédia, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, associou a trágica chuva forte no Rio de Janeiro a “efeitos de racismo ambiental e climático”.
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