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Cerca de 35% dos eleitores de SC votariam em Carlos Bolsonaro para o Senado, aponta pesquisa

Mesmo com rejeição, Carlos Bolsonaro teria boa chance de ser eleito Senador, caso concorresse por SC
Mesmo com rejeição, Carlos Bolsonaro teria boa chance de ser eleito Senador, caso concorresse por SC, aponta pesquisa Neokemp. (Foto: Renan Olaz/CMRJ)

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Um levantamento do Instituto Neokemp revela que 34,7% dos eleitores catarinenses votariam em Carlos Bolsonaro (PL) se a eleição para o Senado fosse hoje — patamar suficiente para colocá-lo em posição de destaque na corrida eleitoral no estado. Para 2026 estão em disputa duas vagas ao Senado por Santa Catarina.

Por outro lado, 52,2% disseram que não votariam no filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto 13,1% afirmaram que talvez votariam. Os dados foram divulgados pelo site ND Mais.

O filho 02 de Bolsonaro é vereador carioca há 25 anos e, nas últimas semanas, cresceu a possibilidade de que ele mude de reduto eleitoral para as próximas eleições. “Hoje, quase por convocação, considero a possibilidade de atender ao chamado de disputar outro cargo no RJ ou em estado em que puder ser mais útil ao projeto de libertar o Brasil, sem jamais mudar minha essência”, publicou Carlos Bolsonaro na rede social X - a pesquisa do Neokemp foi feita depois dessa publicação.

Intenção de voto do eleitorado de SC em Carlos Bolsonaro

  • Sim: 34,7%
  • Não: 52,2%
  • Talvez: 13,1%

A pesquisa, conforme as informações disponibilizadas pelo site ND Mais, detalhou a percepção do eleitorado catarinense sobre Carlos Bolsonaro em diversos recortes:

Regional

  • Grande Florianópolis: aprovação de 30% | rejeição de 50,6%
  • Norte: aprovação de 25% | rejeição de 52,1%
  • Oeste: aprovação de 40,7% | rejeição de 48,9%
  • Serra: aprovação de 34,5% | rejeição de 60,3%
  • Sul: aprovação de 33,5% | rejeição de 59,5%
  • Vale do Itajaí: aprovação de 41,7% | rejeição de 49,2%

Gênero

  • Masculino: aprovação de 38,7% | rejeição de 54,9%
  • Feminino: aprovação de 31% | rejeição de 49,6%

Faixa etária

  • 16-24 anos: aprovação de 38% | rejeição de 48,1%
  • 25-34 anos: aprovação de 36,6% | rejeição de 54%
  • 35-44 anos: aprovação de 30,3% | rejeição de 51,6%
  • 45-59 anos: aprovação de 43,1% | rejeição de 51,4%
  • 60+ anos: aprovação de 26,1% | rejeição de 54,1%

Escolaridade

  • Ensino fundamental: aprovação de 30,1% | rejeição de 46,5%
  • Ensino médio: aprovação de 40,2% | rejeição de 52,9%
  • Ensino superior: aprovação de 31,6% | rejeição de 59,6%

Situação no mercado de trabalho

  • Trabalhando: aprovação de 33% | rejeição de 51,9%
  • Não trabalha, mas procura emprego: aprovação de 44,3% | rejeição de 47,4%
  • Não trabalha e não procura emprego: aprovação de 37,1% | rejeição de 56,6%

Metodologia: A pesquisa Neokemp foi quantitativa, realizada com 1.008 pessoas em 77 municípios de Santa Catarina, nos dias 3 e 4 de julho de 2025. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. Foram entrevistados residentes no estado com 16 anos ou mais, distribuídos proporcionalmente nas regiões:

  • Vale: 25%
  • Norte: 18,6%
  • Oeste: 18%
  • Grande Florianópolis: 16,9%
  • Sul: 15,7%
  • Serra: 5,8%

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Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais  

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.

Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Pesquisas publicadas em eleições recentes, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.

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