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A Justiça de São Paulo determinou nesta sexta-feira (15) a soltura do dono da rede de farmácias Ultrafarma, Sidney Oliveira, e do diretor estatutário do grupo Fast Shop, Mário Otávio Gomes, mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 25 milhões para cada um deles.
O juiz Paulo Fernando Deroma de Mello também determinou uma série de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e a entrega de passaportes.
Eles foram presos na última terça-feira (12) por suspeita de participarem de um esquema de corrupção e pagamento de propina envolvendo auditores fiscais tributários da Secretaria de Estado da Fazenda de São Paulo (Sefaz-SP).
Para os promotores, não havia mais necessidade da manutenção da custódia cautelar, pois os dois não representam risco de interferência para as investigações. O magistrado classificou o caso como de "extrema gravidade", mas atendeu ao pedido do MP para liberar Oliveira e Gomes.
O juiz alertou que os empresários podem voltar à prisão, caso descumpram as restrições. Um auditor fiscal estadual que teria recebido mais de R$ 1 bilhão em propina teve a prisão prorrogada. Os três foram alvos da Operação Ícaro, deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).
Em nota, a Fast Shop afirmou que “está colaborando integralmente com as autoridades” e reforçou que as “investigações tramitam sob sigilo judicial”.
A Ultrafarma disse que está colaborando com a Justiça e que provará a inocência de Sidney Oliveira. “As informações veiculadas serão devidamente esclarecidas no decorrer do processo e demonstrará a inocência no curso da instrução”, acrescentou a Ultrafarma.
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