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Paulo Pimenta, da Secom, afirmou que o foco é o resgate de vítima.
Paulo Pimenta, da Secom, afirmou que o foco é o resgate de vítima.| Foto: Lucas Leffa/SECOM GOVERNO

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou nesta sexta-feira (3) que o Rio Grande do Sul vive a sua maior catástrofe meteorológica com os estragos causados por temporais. A declaração foi feita ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC),

Pimenta ressaltou que essa não é a primeira vez que o estado gaúcho lida com uma "enchente histórica" como a que ocorreu em 1941, mas disse que "nunca viu nada parecido" como o que está acontecendo, desde o último domingo (28), na região.

“Nunca vi nada parecido. Conheço bastante o nosso estado. Já enfrentei várias situações delicadas, dramáticas. Mas posso assegurar a vocês que nunca houve uma enchente como essa. Quem é gaúcho sempre ouviu falar na famosa enchente de 1941, histórica. Essa enchente que estamos enfrentando vai ultrapassar e muito o que aconteceu no nosso estado em 1941”, afirmou.

O ministro também lembrou da "situação grave" enfrentada pelos gaúchos em setembro do ano passado. "Esse fenômeno vai ultrapassar, em termos de gravidade – e muito. Continua chovendo. Há uma perspectiva de que essa chuva, em algumas regiões, permaneça até o próximo domingo".

"Há cidades com desabastecimento de água e alimentos. As ambulâncias não conseguem circular no estado e médicos plantonistas não conseguem chegar nas cidades,” acentuou  o ministro.

De acordo com Pimenta, o foco do governo federal, neste momento, está voltado para o resgate de vítimas das enchentes e inundações. "Temos ainda centenas de pessoas ilhadas. Agora pela manhã, tão logo amanheceu o dia, deslocamos praticamente todo o efetivo de helicópteros que nós temos para a região do Vale do Taquari. Vamos trabalhar com algo em torno de oito a nove helicópteros durante todo o dia”, revelou.

Nesta quinta (2), o governo federal também reconheceu que o estado gaúcho vive um estado de calamidade pública em decorrência dos temporais. A oficialização da crise faz com o estado consiga solicitar recursos federais para ações urgentes.

Dados da Defesa Civil do RS, divulgados nesta sexta-feira (3), apontam que, até o momento, já foram confirmadas 31 mortes, 56 pessoas feridas e 74 desaparecidas em todo o estado. Há ainda 7.165 pessoas em abrigos e outras 17.087 desalojadas, em 235 municípios atingidos.

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