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Vinte e um criminosos atuantes em um grupo criminoso em Salvador foram localizados na manhã desta sexta-feira (22).
Vinte e um criminosos atuantes em um grupo criminoso em Salvador foram localizados na manhã desta sexta-feira (22).| Foto: Ascom-PC/Haeckel Dias

Uma "megaoperação" das forças de segurança da Bahia foi realizada nesta sexta-feira (22), em Salvador (BA) e Feira de Santana (BA), para deter criminosos suspeitos de cometer mais de 30 homicídios na Bahia. A crise na segurança pública baiana se estende há 17 anos sob o comando de membros do Partido dos Trabalhadores (PT).

A operação intitulada Saigon resultou em 6 mortes e 15 prisões, de acordo com informações da polícia baiana. Armas, drogas e dinheiro também foram apreendidos durante as ações.

“Nas diligências, 15 homens e mulheres tiveram os mandados de prisão cumpridos e seis resistiram, foram socorridos para o hospital, mas não sobreviveram”, disse a polícia sem mencionar se houve agentes feridos.

A Justiça expediu mandados de prisão e 43 de busca e apreensão “contra um grupo criminoso com atuação no tráfico de drogas e diversos homicídios em uma região de Salvador”, informou a Polícia Civil.

Entre as vítimas após o confronto com a polícia, aparece uma das lideranças do tráfico de drogas, conhecido como 'Firmino'. Segundo a PCBA, ele é apontado por ser o mandante de diversos homicídios ocorridos na localidade.

Na última semana, um policial federal e outros dois policiais foram mortos após uma emboscada montada por integrantes de uma facção criminosa no bairro de Valéria, em Salvador, Bahia.

A Bahia lidera o número de mortes violentas no primeiro trimestre deste ano, segundo o Monitor da Violência criado pelo G1 com dados dos 20 estados e do Distrito Federal. Enquanto o país passou a atravessar uma queda significativa de mortes violentas a partir de 2018, o estado baiano manteve os mesmos patamares de violência.

STJ pretende enviar R$ 12 milhões para segurança da Bahia

Diante da crise na segurança pública baiana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu enviar para a Secretaria de Segurança Pública da Bahia um montante de R$ 12 milhões obtidos por meio de um acordo com um alvo investigado por suspeitas de corrupção no Judiciário baiano, no caso batizado de Operação Faroeste. A informação foi divulgada pelo colunista Aguirre Talento do Portal Uol.

O recurso deve ser usado para adquirir equipamentos para estrutura das polícias Civil e Militar do estado. A decisão de envio dos recursos foi do ministro Og Fernandes, relator da Faroeste. Além dos R$ 12 milhões à SSP-BA, o magistrado também destinou R$ 3 milhões para a estrutura da Polícia Federal na Bahia.

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