O miliciano mais procurado do Rio de Janeiro se entregou à polícia no fim da tarde deste domingo (24), segundo informou a Polícia Federal. Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, tinha doze mandados de prisão e estava foragido desde 2018. Ele é considerado líder da milícia que domina a zona oeste da capital carioca.
A prisão foi formalizada, segundo a PF, após tratativas entre os "patronos do miliciano foragido" com a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Zinho se apresentou aos policiais federais na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro.
Neste domingo (25), o miliciano foi transferido para o Complexo Penitenciário de Gericinó, conhecido como Bangu 1, uma prisão de segurança máxima.
O governador do Rio de Janeiro comemorou a prisão de Zinho. "Desarticulando esses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso vamos combatendo de frente o crime. Não vamos parar!", escreveu no X (antigo Twitter).
O secretário de Segurança Pública do governo Lula, Ricardo Cappelli, disse, em entrevista à Globo News neste domingo, que a prisão do miliciano "não é o fim", mas "parte de um processo de retomada da autoridade do território para o estado". "Ele tem muito a dizer. Sem conexões poderosas dificilmente ele se estabeleceria como se estabeleceu", disse, acrescentando que espera que o miliciano "colabore".
-
“Autorregulação regulada”, defendida por Barroso, pode criar dupla camada de censura
-
Fiscalizações e autuações a caminhões foram comuns por dias no RS, diz advogado
-
Como a ciência explica as enchentes no Rio Grande do Sul
-
TSE confirma julgamento de recursos por cassação de Moro nos dias 16 e 21 de maio
Fiscalizações e autuações a caminhões foram comuns por dias no RS, diz advogado
General que chefia resgates no RS diz que ação sofre com mentiras de “heróis do WhatsApp”
Governo pagou R$ 539 milhões em emendas ao RS em 3 dias; Porto Alegre recebeu R$ 177 milhões
Obras do Rodoanel são retomadas em São Paulo após leilão e seis anos de paralisação
Deixe sua opinião