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Pesquisadores da UFRGS

Após recorde histórico, projeção aponta que Guaíba pode ter “cheia duradoura”

Fotografia aérea tirada com drone mostra área alagada neste domingo (5), após a enchente do Guaíba, em Porto Alegre (Foto: EFE/Isaac Fontana)

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Professores do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRGS) divulgaram neste domingo (5) uma previsão para os próximos dias sobre o nível do Rio Guaíba, que está muito acima do normal e é responsável pelo alagamento na região de Porto Alegre.

O estudo fala em previsão de uma “cheia duradoura, com a estabilização dos níveis d'água elevados no Guaíba em torno de 5m a 5,50 m durante mais de 4 dias”.

Ainda segundo o modelo dos professores, não há previsão de redução abaixo da cota de inundação de 4m na próxima semana.

“As principais preocupações agora são a duração dos níveis elevados e as possibilidades de repiques em função de novas chuvas ou efeito do vento”, diz o estudo.

Neste domingo (5), o Guaíba atingiu 5,30m, o máximo histórico já registrado na capital gaúcha, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA). Antes desse evento extremo, o maior nível havia sido atingido no ano de 1941: 4,76m.

Após o recorde no período da manhã, à tarde o nível do Guaíba estava em 5,28m, às 15h, de acordo com dados divulgados pelo Ceic (Centro Integrado de Coordenação de Serviços), órgão da Prefeitura de Porto Alegre.

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