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Teto de passageiros

Paes se reunirá com Costa Filho para tratar de alteração em aeroportos do Rio

Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro.
Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciou nesta terça-feira (23) que terá uma reunião com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, para tratar da possibilidade de aumentar o volume de passageiros no aeroporto Santos Dumont. A ideia é criticada por Paes e por entidades do Rio de Janeiro, devido ao impacto no aeroporto do Galeão.

De acordo com o prefeito carioca, a reunião deve ocorrer na primeira quinzena de janeiro. Hoje, o Santos Dumont possui um teto de 6,5 milhões de passageiros por ano. A ideia é ampliar para 8 milhões em 2026. Desde que foi imposta, a restrição fez dobrar o volume de passageiros no Galeão de 6,8 milhões para 16,1 milhões de passageiros ao ano.

Costa Filho já cravou a alteração, em entrevista à GloboNews nesta segunda-feira. O prefeito do Rio, porém, decidiu não subir o tom contra o ministro: na publicação, ele disse que Silvio "sempre foi um aliado na coordenação dos aeroportos do Rio, implementou as medidas que fortaleceram o Galeão e ampliaram a malha de voos do nosso estado." Também houve um agradecimento ao presidente Lula (PT), "que acompanha o assunto com a máxima atenção e sensibilidade em defesa dos interesses do Rio de Janeiro."

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Possibilidade de alteração gerou rusga entre Paes e Anac

Paes entrou em conflito com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) após dizer que "forças ocultas" atuariam no órgão para alterar a dinâmica dos voos. A Anac veio a público expressar surpresa com a declaração e afirmar que todos os procedimentos da agência reguladora "ocorrem por meio de processos administrativos transparentes, auditáveis e devidamente documentados, em consonância com os princípios da administração pública."

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e a  Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) expressaram preocupação com a possibilidade. Para as entidades, há hoje uma equalização do volume de voos, e alterar o teto pode penalizar o aeroporto do Galeão.

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