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Um levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta quarta-feira (19), mostra que o deputado federal Zucco (PL) lidera as intenções de voto para a disputa pelo governo do Rio Grande do Sul nas eleições de 2026.
No cenário estimulado - quando são mostrados os nomes dos políticos previamente para escolha dos entrevistados - Zucco soma 27,4% da preferência do eleitorado gaúcho. Na segunda colocação aparecem empatados tecnicamente Juliana Brizola (PDT) e Edegar Pretto (PT), com 21,2% e 21%, respectivamente.
No cenário espontâneo - quando não são apresentados os nomes - o atual governador Eduardo Leite (PSDB) lidera com 12,5% — ele está no segundo mandato e não pode tentar mais uma reeleição.
O Paraná Pesquisas também ouviu a opinião dos eleitores do Rio Grande do Sul sobre a disputa para o Senado Federal pelo estado. Leite está na frente, com 43,1% das intenções de voto, quase 20 pontos percentuais acima dos concorrentes.
O instituto ainda perguntou aos entrevistados sobre a avaliação e a aprovação da atual gestão de Eduardo Leite no governo do estado.
Pesquisa para o governo do Rio Grande do Sul em 2026
Espontânea (quando os nomes não são apresentados previamente para escolha do eleitor)
- Eduardo Leite (PSDB): 12,5%
- Zucco (PL): 1,3%
- Edegar Pretto (PT): 1,1%
- Gabriel Souza (MDB): 0,9%
- Onyx Lorenzoni (PL): 0,5%
- José Ivo Sartori (MDB): 0,4%
- Juliana Brizola (PDT): 0,3%
- Augusto Nardes (sem partido): 0,1%
- Paula Mascarenhas (PSDB): 0,1%
- Outros nomes citados: 1%
- Ninguém/Branco/Nulo: 5,1%
- Não sabe/Não opinou: 76,7%
Estimulada (quando o nome dos políticos é apresentado para escolha)
- Zucco (PL): 27,4%
- Juliana Brizola (PDT): 21,2%
- Edegar Pretto (PT): 21,0%
- Gabriel Souza (MDB): 9,2%
- Paula Mascarenhas (PSDB): 4,3%
- Augusto Nardes (sem partido): 2,3%
- Nenhum/Branco/Nulo: 10,7%
- Não sabe/Não respondeu: 3,9%
Pesquisa para o Senado pelo Rio Grande do Sul em 2026
Espontânea
- Marcel van Hattem (Novo): 1,5%
- Paulo Paim (PT): 0,9%
- Luis Carlos Heinze (PP): 0,7%
- Eduardo Leite (PSDB): 0,6%
- Paulo Pimenta (PT): 0,5%
- Onyx Lorenzoni (PP): 0,3%
- Giovani Cherini (PL): 0,1%
- Osmar Terra (MDB): 0,1%
- Zucco (PL): 0,1%
- Outros nomes citados: 3,9%
- Ninguém/Branco/Nulo: 2,6%
- Não sabe/Não opinou: 88,8%
Estimulada
- Eduardo Leite (PSDB): 43,1%
- Manuela d’Ávila (PSol): 23,2%
- Onyx Lorenzoni (PP): 21,3%
- Zucco (PL): 17,6%
- Marcel van Hattem (Novo): 17,2%
- Paulo Pimenta (PT): 13,4%
- Luis Carlos Heinze (PP): 12,3%
- Osmar Terra (MDB): 6,9%
- Giovani Cherini (PL): 5,8%
- Márcio Biolchi (MDB): 2,0%
- Ninguém/Branco/Nulo: 6,0%
- Não sabe/Não opinou: 3,8%
Pesquisa de avaliação e aprovação do governador do Rio Grande do Sul
Avaliação do governador Eduardo Leite
- Ótima: 12,0%
- Boa: 32,8%
- Regular: 30,3%
- Ruim: 9,3%
- Péssima: 14,1%
- Não sabe/não opinou: 1,6%
Aprovação do governador Eduardo Leite
- Aprova: 63,5%
- Desaprova: 32,4%
- Não sabe/não opinou: 4,2%
Metodologia: 1.628 entrevistados pelo Paraná Pesquisas, em 65 municípios do Rio Grande do Sul, entre os dias 12 e 16 de março de 2025. Nível de confiança: 95%. Margem de erro: 2,5 pontos percentuais.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.
Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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