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Balneário Camboriú

Em parceria com arquitetos italianos, grupo traz conceito de “edifício-árvore” para o Brasil

Edifício Árvore Camboriú
"Edifício-árvore" Auris Residenze é focado no bem-estar, com a parte estrutural externa ao edifício. (Foto: Divulgação/Fischer Group)

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Um levantamento da organização sem fins lucrativos Global Wellness Institute mostrou que o mercado imobiliário ligado ao bem-estar registrou um aumento de US$ 225,2 bilhões em 2019 para US$ 438,2 bilhões em 2023. A taxa de crescimento anual de 18,1% contrasta com a do mercado imobiliário convencional, que segundo a organização foi de 5,1% no mesmo período.

Tal movimentação, aponta o estudo, foi impulsionado pela pandemia de Covid-19. No período, clientes e a indústria da construção civil compreenderam o papel crítico que o ambiente tem na saúde física e mental das pessoas. Para o Global Wellness Institute, a previsão desta fatia do mercado imobiliário é de crescimento na faixa de 15% anualmente, entre 2023 e 2028, ano em que o setor deve chegar próximo à marca de US$ 1 trilhão.

Seguindo a tendência mundial, a incorporadora Fischer, do Fischer Group, lançou o Auris Residenze, considerado pela empresa como o primeiro “edifício-árvore” do Brasil. O conceito do imóvel, localizado em Balneário Camboriú (SC), engloba conceitos de bem-estar, como sistemas de detecção de CO2, renovação de ar mesmo com equipamentos ligados e janelas fechadas, geração de água filtrada e implantação de recursos de condicionamento físico.

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Parte externa de "edifício-árvore" terá paisagismo e pintura que muda de cor

O diretor-executivo do Fischer Group, Cláudio Fischer explicou por que o empreendimento ganhou o apelido de “edifício-árvore”. Segundo ele, a parte externa do prédio, localizado na Avenida Brasil, será responsável pela estrutura do imóvel. Este método construtivo garante a estrutura da obra e permite que os apartamentos possam ser construídos sem a necessidade de colunas.

“Se o cliente quiser, pode fazer do apartamento dele uma laje inteira livre, porque as estruturas serão todas externas. É como se fosse um exoesqueleto do prédio, permitindo uma flexibilidade total na área interna. Além disso, a pintura será feita com um material especial que permitirá a mudança de cor ao longo do tempo, assim como uma árvore muda ao longo da vida”, explicou.

Com essas estruturas externas, explicou Fischer, foi possível planejar os apartamentos não com janelas, e sim com paredes de vidro, do chão ao teto em um pé-direito de 3 metros. Na parte de paisagismo, plantas serão alocadas nos espaços entre a parte externa e interna dos apartamentos, com um sistema próprio de rega.

Edifício-árvoreProjeto do "edifício-árvore" prevê melhor circulação de ar e iluminação natural. (Foto: Divulgação/Fischer Group)

Previsão é que gastos com energia sejam reduzidos no "edifício-árvore"

Seguindo o formato previsto no projeto, o prédio permitirá uma ventilação direcionada aos apartamentos, que segundo Fischer terão um consumo otimizado de energia elétrica tanto para a iluminação quanto para a climatização.

“Temos estudos da Well Building Standard que mostram que isso pode reduzir a conta de energia em 50%. Com as paredes de vidro, a luz natural será um destaque durante o dia, e a ventilação forçada pela estrutura minimiza o uso do ar condicionado. Tudo isso com esse aspecto de área verde na parte externa, que certamente trarão bem-estar aos moradores”, completou.

Além disso, cada unidade contará com sensores exclusivos para o monitoramento dos níveis de CO2 dentro do apartamento. Caso o sistema identifique a necessidade de renovar o ar na parte de dentro do imóvel, isso será feito mesmo com as portas e janelas fechadas, de forma automática e sem a necessidade de intervenção do morador.

“O aparelho de ar-condicionado não renova o ar, só fica circulando o mesmo ar dentro do ambiente fechado. E fazer essa renovação do ar é algo necessário, e até de certo ponto óbvio, mas que não é feito nos sistemas convencionais. Acreditamos que isso possa ser um diferencial no momento da compra, pois é algo que traz um ganho importante na qualidade de vida”, avaliou Fischer.

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Projeto conta com assinatura de escritório italiano de arquitetura

O "edifício-árvore" contará com 26 unidades, uma por andar, além de três andares de equipamentos e instalações de lazer. O projeto, que conta com áreas especiais para animais de estimação e para as crianças, leva a assinatura do escritório de arquitetura italiano Archea Associati – é o primeiro empreendimento residencial assinado pelo grupo no Brasil.

Os apartamentos contarão com uma área privativa de 187 metros quadrados e três suítes, com a possibilidade de ser remodelado de acordo com as necessidades de cada proprietário graças à estrutura externa. Por não ser um imóvel de frente para o mar, explicou Fischer, os valores dos imóveis são proporcionalmente menores do que aqueles localizados na Avenida Atlântica.

Edifício-árvoreCom pé-direito de 3 metros e sem colunas estruturais internas, espaços privativos do “edifício-árvore” são mais personalizáveis. (Foto: Divulgação / Fischer Group)

“Na quadra mar, que é a quadra que fica ao lado da praia, há imóveis de R$ 70 mil, R$ 80 mil, R$ 150 mil o metro quadrado. O nosso imóvel foi avaliado no pré-lançamento na faixa de R$ 23 mil o metro quadrado. É uma área excelente, com acesso facilitado ao comércio e a 150 metros da praia, além de todos os diferenciais de bem-estar que buscamos com a parceria com esse escritório italiano de arquitetura”, diz o diretor-executivo do Fischer Group.

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