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Bruno e Dom
Homem é apontado como informante e aliado de mandante das mortes de jornalista e indigenista em 2022.| Foto: Joedson Alves/EFE

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou nesta quinta (18) que a Polícia Federal efetuou mais uma prisão relacionada ao caso do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, assassinados em junho de 2022.

Dino afirmou que “foi preso pela Polícia Federal mais um envolvido na organização criminosa que perpetrou os homicídios contra Bruno Pereira e Dom Phillips”.

A PF informou que o indivíduo detido era o principal cúmplice do mandante dos assassinatos, com o mandado expedido pela 1ª Vara Criminal de Tabatinga (AM). Em dezembro de 2023, o segurança particular de Rubem Villar, conhecido como Colômbia e apontado como mandante, já havia sido preso por porte ilegal de arma de fogo durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em Manaus (AM).

As investigações indicaram que Colômbia contava com um segurança armado e fornecia informações que auxiliavam na gestão da organização criminosa. Os executores do crime e os ocultadores dos corpos das vítimas já foram indiciados.

“No inquérito policial que apura o homicídio de Bruno Pereira e Dom Phillips, já foram indiciados os executores (os quais foram denunciados pelo Ministério Público Federal), e os ocultadores dos corpos das vítimas. Além disso, durante as investigações foi indiciado o mandante dos homicídios, bem como outros envolvidos no esquema criminoso”, disse a PF em nota.

Ainda de acordo com a corporação, o mandante do crime segue preso em Manaus por falsificação de documentos de identidade e por “chefiar uma organização criminosa transnacional armada” em outro inquérito que apurou pesca ilegal e contrabando.

Bruno Pereira e Dom Phillips foram mortos quando navegavam pelo rio Itaquaí quando seguiam para Atalaia do Norte (AM), nas proximidades da Terra Indígena do Vale do Javari. O local fica na fronteira do Brasil com o Peru e a Colômbia.

As investigações apontaram que as mortes foram cometidas por pescadores ilegais motivados pela atuação de Bruno contra a pesca ilegal na terra indígena.

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