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A Polícia Militar de São Paulo matou, neste sábado (9), Luken César, apontado como um dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e incluído na lista dos criminosos mais procurados do país. Ele era investigado por comandar rotas internacionais de tráfico de drogas e ordenar execuções ligadas à disputa por territórios da facção.
A ação ocorreu na zona sul da capital paulista, durante o cumprimento de um mandado de prisão. Os policiais localizaram Luken em uma residência e, ao tentarem efetuar a detenção, teriam sido recebidos com disparos. No confronto, o criminoso foi baleado e morreu no local.
Luken César ocupava posição estratégica no PCC, atuando tanto na coordenação logística do tráfico quanto no braço armado responsável por homicídios encomendados pela facção. Ele era considerado peça-chave para a manutenção das rotas de cocaína que saem do Brasil rumo à Europa e à África, além de exercer influência sobre grupos criminosos aliados em outros estados.
Ele participou de mega-assalto à empresa de transporte de valores Protege, em Araçatuba, em 16 de outubro de 2017. Na ocasião, foram roubados aproximadamente R$ 8 milhões em dinheiro. Em 2024, foi condenado a 46 anos e 11 meses de prisão em regime fechado.
Nas redes sociais, o secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, comemorou a ação contra o chefe do PCC. "Um dos criminosos mais procurados do país entrou em confronto com a ROTA. Ele era procurado por envolvimento em um mega-assalto em Araçatuba e foi condenado a mais de 46 anos de prisão. Graças a Deus, nossos policiais estão bem", disse Derrite.




