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Tragédia no RS

TCU defende flexibilizar regras para uso de recursos públicos em situações de calamidade

TCU
Presidente Bruno Dantas afirmou que flexibilização deve se dar em "tempos excepcionais" para proteger cidadãos. (Foto: TCU)

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O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, defendeu a flexibilização das regras para o uso de recursos públicos em situações de calamidade como a do Rio Grande do Sul, atingido por enchentes desde a última semana. O estado ainda conta os prejuízos e já tem 385 cidades afetadas.

“Em tempos excepcionais, é necessário ter sensibilidade e flexibilidade redobradas para que o controle seja instrumento de ação, não pretexto para omissão. Isso para garantir que o objetivo final de toda a ação do Estado, que é a proteção dos cidadãos, seja atingido de maneira eficaz”, afirmou.

A flexibilização das regras ocorre em meio à discussão no Congresso de um projeto de decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul até o final deste ano. A proposta, articulada pelo governo com o Legislativo, foi aprovada pela Câmara dos Deputados na segunda (6) e deve ser votada no Senado nesta terça (7).

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Entre as medidas discutidas está a retirada das metas fiscais os gastos do governo federal para auxiliar o Rio Grande do Sul, uma espécie de “orçamento de guerra” como adotado em 2020 durante a pandemia da Covid-19.

O TCU afirmou, ainda, que já acompanha e fiscaliza as ações de prevenção e resposta a desastres naturais como parte do trabalho de controle das contas públicas. Em 2023, o tribunal realizou uma auditoria para verificar as medidas de recuperação em áreas afetadas por chuvas em estados como Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, mais de 1,1 milhão de pessoas foram afetadas pelas enchentes. Pelo menos 85 foram vitimadas e ainda há 339 feridos e 134 desaparecidos. O estado gaúcho tem 201,5 mil pessoas fora de casa, sendo que 47,6 mil estão em abrigos e 153,8 mil desalojados.

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