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A prefeitura de Niterói (RJ) assumirá os custos do traslado do corpo da publicitária brasileira Juliana Marins, que morreu durante um passeio a um vulcão na Indonésia no último final de semana. O anúncio foi feito pelo prefeito Rodrigo Neves (PDT-RJ) na quarta (25) após o governo federal ter informado que não pode bancar a conta.
O corpo de Juliana foi resgatado do penhasco do vulcão Rinjani nesta quarta (25) após cinco dias do acidente, em que a jovem caiu de uma altura de 300 metros da trilha que fazia com um grupo de excursão. Por conta do terreno instável, a jovem foi localizada a 600 metros de profundidade da montanha.
“Conversei com Mariana , irmã de Juliana Marins , e assumimos o compromisso da prefeitura de Niterói com o translado de Juliana da Indonésia para nossa cidade, onde será velada e sepultada”, escreveu em uma rede social. A família da jovem vive na cidade fluminense.
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Os custos para o traslado do corpo de Juliana, ainda sem uma previsão de data, podem girar em torno de R$ 250 mil. O pai da jovem, Manoel Marins Filho, está na Indonésia acompanhando os trâmites para liberar os restos mortais da jovem.
Um pouco mais cedo, o jogador Alexandre Pato também anunciou que arcaria com os custos do traslado do corpo de Juliana. Ele, no entanto, não se pronunciou após a fala do prefeito de Niterói.
O Ministério das Relações Exteriores informou na quarta (25) que é impedido pela legislação de arcar com os custos do transporte do corpo de Juliana, por conta de um decreto aprovado em 2017 que não permite o uso de recursos públicos para o traslado de restos mortais de brasileiros falecidos no exterior.
Segundo a legislação, a assistência consular do governo brasileiro “não compreende o custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de nacionais que tenham falecido do exterior, nem despesas com hospitalização, excetuados os itens médicos e o atendimento emergencial em situações de caráter humanitário”.
Juliana Marins fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro e caiu de uma altura de aproximadamente 500 metros durante uma trilha na última sexta (20). Ela chegou a permanecer por lá imóvel, sem água, comida e agasalho em uma área íngreme de difícil acesso, segundo foi registrado por imagens de drone.
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