
Se 1968 é tido como o ano que não acabou, 1958 é o ano que deflagra a idéia-força do futebol arte made in Brasil para o resto do mundo, e para o próprio país (do futebol). É isso, e bem mais, que se vê no documentário 1958: O Ano em que o Mundo Descobriu o Brasil, de José Carlos Asberg, com pré-estréia em Curitiba nesta sexta-feira (1º), às 20h50, no Cineplex Batel.
A produção tem, entre as suas propostas, identificar as origens da euforia que contaminou o país há 50 anos. O nosso escrete, a "pátria em chuteiras", de fato, seduziu e dobrou o mundo. Ter abocanhado o mundial de futebol na Suécia foi um dos motores de uma "onda positiva" que incendiou o Brasil, de Sul a Norte. O país, naquele contexto, estava em busca de ídolos. Brasília se tornaria real dois anos depois. Mas já havia a máquina JK em vapor total. Um inusitado olhar sobre a nossa história.




