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O monstro de marshmallow gigante caminha por Nova York, em uma das cenas mais famosas de Os Caça-Fantasmas | Guilherme Paixão
O monstro de marshmallow gigante caminha por Nova York, em uma das cenas mais famosas de Os Caça-Fantasmas| Foto: Guilherme Paixão

Sequência

Com o mesmo time, parte dois não teve tanto sucesso

Completando 25 anos em 2014, a segunda parte de Os Caça-Fantasmas é considerada um fracasso por muitos entusiastas. "O filme não tem grandes problemas, mas o primeiro era único em vários sentidos", ressalta Luiz Gustavo Vilela, crítico de cinema do Portal Pop. Diretor e elenco retornaram para a produção, que desta vez colocava um fantasma medieval como vilão. Sem muitas novidades, a sequência tem grandes cenas, como a que a Estátua da Liberdade desfila por Nova York ao som de "Higher and Higher", de Howard Huntsberry.

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Se há algo estranho pela vizinhança, quem você chama? É claro que, traduzida, a pergunta não tem o mesmo efeito. Mas em inglês e na voz do cantor Ray Parker Jr., o impulso de gritar "Ghostbusters!" é natural. Há 30 anos chegava aos cinemas Os Caça-Fantasmas (1984), filme responsável por um grande legado na cultura pop.

Na época do lançamento, a produção dirigida por Ivan Reitman alcançou US$ 230 milhões nas bilheterias norte-americanas. Rapidamente, a obra virou coqueluche, com aparições em quadrinhos, videogames, roupas, desenhos animados e brinquedos.

Após três décadas, o símbolo que estampa os cartazes de divulgação ainda é facilmente reconhecido por públicos de todas as idades. Os fãs são muitos, inclusive no Brasil.

Um exemplo é o analista de SEO Guilherme Conter, que nasceu no ano de estreia de Os Caça-Fantasmas, e mesmo assim se diz apaixonado pela trama desde a primeira vez que assistiu ao filme. "A maneira como humor, terror e efeitos visuais se misturam me impressionou muito", afirma ele, que cresceu revendo as reprises da obra na Sessão da Tarde, da Rede Globo. "Tive jogos e brinquedos baseados na produção e hoje tenho o Blu-Ray em casa."

Produção

Inicialmente pensado como uma ficção científica, o roteirista e ator Dan Aykroyd queria que Os Caça-Fantasmas fosse um veículo de atuação para seu parceiro habitual John Belushi (1949-1982). No primeiro esboço, a comédia envolveria assombrações, viagens no tempo e cenas espaciais.

Com a morte de Belushi, Reitman assumiu a direção e achou que as ideias iniciais de Aykroyd deixariam o orçamento grande demais. Junto com Harold Ramis (1944 – 2014), o trio reescreveu a trama, que ganhou ares de paranormalidade, sem perder o tom de nonsense.

Trama

"Não discutimos muito o argumento do filme porque ele está enraizado em nossa cultura. Mas, se pararmos para pensar, a história é bem bizarra. É um grupo de cientistas que decide montar um negócio baseado em fantasmas", lembra Luiz Gustavo Vilela, crítico de cinema do Portal Pop. Na narrativa, depois de perder seus empregos em uma universidade, três parapsicólogos decidem aplicar suas descobertas em uma empresa de extermínio de assombrações.

Quando o roteiro foi finalizado, os produtores queriam Chevy Chase, Eddie Murphy e John Candy para os papéis principais. Por motivos diversos, nenhum deles aceitou o convite, o que levou Reitman e Ramis a chamar Bill Murray para ser o protagonista. O trio havia trabalhado junto em Recrutas da Pesada (1981).

A entrada de Murray se tornou um dos maiores acertos de Os Caça-Fantasmas, pois o ator improvisou boa parte de suas piadas. Aykroid e Ramis decidiram interpretar os outros dois cientistas. O papel previsto para Murphy ficou com Ernie Hudson, que integra o grupo na metade do filme. O elenco ainda tinha Sigourney Weaver como a mocinha, apesar do estilo durão imortalizado por sua participação em Alien, o Oitavo Passageiro (1978), e Rick Moranis, como um advogado sem traquejos sociais.

Filmagens do 3.º longa começam em 2015

Planejado ao longo dos últimos anos, Os Caça-Fantasmas III deve sair do papel a partir do ano que vem. Com roteiro de Dan Aykroyd, o filme teria a participação de quase todo o elenco original. No entanto, a morte de Harold Ramis, em fevereiro, prejudicou os planos da produção. Ivan Reitman, diretor do original, deixou o comando do longa-metragem em respeito ao amigo. O filme (que atualmente está em processo de revisão do roteiro) segue em andamento, com previsão de início de filmagens para o primeiro semestre de 2015. Por enquanto, apenas Aykroyd está confirmado no elenco, e a participação de Bill Murray é incerta. A trama, segundo boatos que circulam por Hollywood, aposentaria os caça-fantasmas originais, e passaria o bastão para uma nova geração. Recentemente, Ruben Fleischer, de Zumbilândia (2009), foi cotado para assumir a direção da sequência.

Sessão da Tarde

Além de Os Caça-Fantasmas, 1984 também marcou a estreia de outros títulos que se tornaram clássicos:

Gremlins

Com roteiro de Chris Columbus e direção de Joe Dante, o filme popularizou a figura de Gizmo, um espécie de roedor, que não pode se molhar nem comer depois da meia-noite. Como na obra de Reitman, a trama também mesclava comédia e horror.

Um Tira da Pesada

Na pele do policial Axel Foley, Eddie Murphy catapultou sua carreira ao estrelato. Na narrativa, o personagem, um tira desbocado de Detroit, enfrenta um choque cultural ao investigar um assassinato em Beverly Hills.

Karatê Kid A hora da verdade

Para se livrar de algozes que o perseguem na escola, o jovem Daniel San precisa aprender a se defender com o Mestre Miyagi. Ao som de Peter Cetera, em "Glory of Love", o filme embalou muitas tardes em reprises televisivas dos anos 1990.

Indiana Jones e o Templo da Perdição

Com uma trama bem mais sombria do que a de Os Caçadores da Arca Perdida (1981), a sequência das aventuras de Indiana Jones colocava o herói de frente com rituais macabros. O filme renovava a parceria de Steven Spielberg e George Lucas.

O Exterminador do Futuro

Primeiro grande sucesso do diretor James Cameron, o filme acompanhava um viajante do tempo que tenta impedir que um robô acabe com a vida da mãe de um líder rebelde no futuro. Na pele do vilão, Arnold Schwarzenegger.

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