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Você já viu esse filme, algumas vezes, possivelmente. Histórias diferentes são protagonizadas por personagens que, em um primeiro momento, não têm nenhuma ligação. Ao longo da narrativa, porém, seus caminhos vão se cruzando até o desfecho revelador. Se você pensou em “Pulp Fiction” ou “Magnolia”, agradeça primeiro a Robert Altman. Ele pode não ter dado o pontapé inicial para esse tipo de filme, mas foi quem marcou um gol de placa com “Nashville”.

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Ambientado no meio da música country, uma verdadeira instituição americana, Altman ainda combina política para consolidar o que seria chamado de narrativa de “painel”. “Com seu grande elenco de atores pouco conhecidos, narrativa sinuosa e repúdio às regras do gênero, era uma genuína criação da Nova Hollywood”, diz Peter Biskind. Sergio Alpendre acrescenta: “’Nashville’ foi importante porque consolidou o estilo painel que Altman buscava desde ‘M.A.S.H.’, e também a mistura de diálogos muito bem tramada em ‘Jogando com a Sorte’”. Mas nada disso fez com que o público se entusiasmasse. Tampouco evitou que o filme marcasse o início de uma derrocada do diretor, que só retomaria o prestígio 17 anos mais tarde, com “O Jogador”.

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