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| Foto: Osvalter Urbinati/
Humor

Alegria, tristeza, raiva e medo são considerados afetos básicos, em geral expressos por um curto período de cada vez e de acordo com as circunstâncias. Já o humor está ligado a emoções mais prolongadas e constantes.

Dias sem sol causam depressão?

Apesar de a luz solar “ativar” o cérebro e influenciar o humor, o tempo nublado não causa depressão sozinho – pacote de fatores envolve Vitamina D, ambiente sociocultural e genética

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Neurotransmissores

A luz influi na síntese e liberação de neurotransmissores (como a serotonina) e hormônios (como a melatonina), que fazem o cérebro funcionar. A ausência prolongada de luminosidade pode afetar o humor e o ritmo de sono e vigília, estando na base do transtorno afetivo sazonal.

Tristeza

A sigla para o transtorno afetivo sazonal, Sad, vem bem a calhar, visto que significa “triste” em inglês. Porém, é preciso salientar que os sintomas dessa doença vão além do aspecto emocional, incluindo também sintomas físicos (como cansaço e dores no corpo) e cognitivos (como a dificuldade de concentração).

Vitamina D

Não é só você que sofre de insuficiência de Vitamina D em Curitiba – provavelmente grande parte das torcidas do Coxa, Atlético e Paraná também. A luz solar tem relação direta com a ativação dessa vitamina, importante para os ossos, mas também, de acordo com estudos, envolvida na produção de neurotransmissores relacionados ao humor (serotonina e dopamina).

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Predisposição

Morar num país com pouca incidência de luz não significa que você sofrerá de um transtorno de humor. Estão envolvidos ainda o clima de maneira geral, a vulnerabilidade genética e o funcionamento anormal dos neurotransmissores no cérebro. O contexto sociocultural também tem grande influência.

Tratamento

Como o tempo de duração do transtorno ligado à estação é longo, podendo abarcar todo o outono e o inverno, é interessante aderir a tratamentos de redução dos sintomas. Além do tradicional uso de antidepressivo e da recomendada psicoterapia, existem terapias que usam a exposição à luz.

Fonte: Alexandre Leal Laux, psiquiatra.

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