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Eles não tinham a sensualidade de Marlon Brando, a beleza de James Dean ou o charme de Cary Grant. Nada de rostos idealizados. Seguindo o estilo realista que estavam propondo ao cinema de massa, os diretores americanos queriam atores com feições mais próximas àquelas com as quais cruzamos no dia a dia. “Jovens diretores empregaram um novo grupo de atores que eram o oposto dos rostos pasteurizados e traziam para a tela um realismo novo e forte senso étnico”, observa Peter Biskind.

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Nessa leva três nomes se sobressaíram: Robert De Niro (que levou o Oscar naquele ano por “O Poderoso Chefão 2”), Jack Nicholson (premiado no ano seguinte por “Um Estranho no Ninho”) e Al Pacino (derrotado por Nicholson em “Um Dia de Cão”), que se tornariam alguns dos maiores astros das décadas seguintes. “São atores que, na época, destoavam do conceito de grande estrela que predominava até meados dos anos 60. Não eram atores glamourosos, mas caras comuns, como os que víamos nas ruas”, acrescenta o crítico Sergio Alpendre. Gene Hackman e Dustin Hoffmann são outros representantes dessa geração.

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