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Adriana mistura canções de seu disco mais recente a outras de Marítimo e novidades | Divulgação/ Verrinha Walfor
Adriana mistura canções de seu disco mais recente a outras de Marítimo e novidades| Foto: Divulgação/ Verrinha Walfor

Turnê

A turnê de Maré começou em maio, em Buenos Aires, e depois passou por várias cidades portuguesas antes de chegar ao Brasil. Em novembro, parte para a Espanha e em 2009 volta à Europa e segue para os Estados Unidos, Ásia e África.

Banda

A banda que acompanha Adriana Calcanhotto é formada por Alberto Continentino (baixo e guitarras), Bruno Medina (teclados), Domenico Lancelotti (bateria, percussão, guitarra e baixo) e Marcelo Costa (bateria e percussão).

Entrevista com a cantora e compositora Adriana Calcanhotto

A última vez que Adriana Calcanhotto pisou em um palco curitibano, seu repertório ainda se concentrava no disco Cantada. Era 3 de outubro de 2003, por coincidência, dia de seu aniversário de 38 anos. Passada a chance de vê-la por aqui como Adriana Partimpim, por culpa do "inexistente" circuito de shows para crianças, a cantora pode enfim retornar à cidade com a turnê de Maré, em sua única parada nesta sexta-feira (26), às 21 horas, no Teatro Positivo.

Maré foi concebido em torno do imaginário do mar, como o segundo elemento de uma trilogia iniciada com Marítimo (1998). Traz canções sofisticadas como "Teu Nome Mais Secreto" (derradeira parceria com Waly Salomão) e da aparente simplicidade de "Um Dia Desses" (Kassin/Torquato Neto).

No show, essas e outras como "Mulher Sem Razão" (Dé Palmeira/ Bebel Gilberto/ Cazuza) se misturam a faixas de Marítimo e a músicas escolhidas especialmente para o palco. "Sempre gostei que o show tivesse uma independência do disco", disse a cantora na entrevista concedida à Gazeta do Povo.

Gazeta do Povo – Qual é o clima do show?

É marítimo. O cenário (de Hélio Eichbauer) são painéis azuis com transparências, alguns têm reproduções da neve marinha – a matéria orgânica que desce no mar até as regiões abissais. É lindo, salpicada no fundo azul, pode ser entendida também como um céu estrelado. Tem reproduções de animais marinhos de Creta, do século 15 a.C, e uma concha gigante. É um espaço que propicia muita coisa.

Você encarna a figura da sereia?

Eu encarno vários desses arquétipos em várias canções, o tempo todo. Mas não é uma coisa explícita, de representação.

Como Marítimo se integra no show?

É o momento de encontro da trilogia (que deve se completar com um terceiro álbum futuro). Mas tem também canções que as pessoas esperam ouvir ou que eu ensaiei só para o show. Sempre gostei que o show tivesse uma independência do disco, é algo que acontece "depois".

Fale mais dessas músicas pensadas para o show, como "Deixa o Verão", de Rodrigo Amarante, que não está no seu disco.

"Deixa o Verão" eu cantava na turnê de voz e violão que fiz pela Europa, nunca mais consegui me separar dela. Por causa do Bruno Medina (ex-Los Hermanos, atual tecladista de Adriana), a gente resolveu fazer no show com a banda toda. "Tive Razão" é uma canção pela qual sou completamente apaixonada desde que ouvi a primeira gravação do Seu Jorge. Fiquei um tempo cantando em casa, em voz e violão, e levei para o show assim. "Meu Mundo e Nada Mais" (Guilherme Arantes) me veio à cabeça em Portugal e eu precisei dela para dizer o que pensava naquele momento.

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