
Cinco grandes lutas e algumas lições de moral marcam A Batalha dos Cinco Exércitos, terceiro e último filme do diretor Peter Jackson para a saga O Hobbit, criada por J.R.R. Tolkien.
Na adaptação, quem rouba a cena é o ator Richard Armitage, no papel de Thorin Escudo-de-Carvalho, o filho de Thráin.
Mocinho transformado em vilão, ele abdica da paz em nome da ambição. "O filme é mais sério e pesado. Não dá para pegar leve com guerras", diz Armitage. "Nunca fui reconhecido nas ruas pelo personagem. Os sapatos que usamos tinham salto para parecermos guerreiros. Gosto dessa versão desconstruída dele e de mim. É como se ele fosse uma pessoa, mesmo."
O ator conta que, após as filmagens, ganhou presentes do diretor. "Fiquei com a espada, o escudo, a chave e o mapa." Armitage não hesita ao falar de Thorin: "Ele é nobre, mas corrupto. Eu me comovi com ele".
Para Armitage, fazer esse filme foi como ler o livro para o filho, com uma voz diferente. "Atuar é como jogar futebol. Você sabe o que fazer, mas o resultado muda."
A história começa, no primeiro filme, com o hobbit Bilbo Bolseiro sendo convocado pelo mago Gandalf para libertar o reino de Erebor, que pertencia aos anões e foi conquistado pelo dragão Smaug. Há também elfos, trolls e o famoso Gollum, com seu anel "precioso".
No segundo filme, o grupo segue até a Montanha Solitária (o outro nome de Erebor), com a missão de retomar a Pedra de Arken para que Thorin conquiste o apoio dos anões na luta pelo reino que perderam.
A guerra pelo reino de Erebor é o tema do terceiro filme.




